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Análise Diária de Conjuntura – 07/04/2016
O golpe já tem data marcada: dia 17 de abril, num domingo.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, previsivelmente, está atropelando todos os ritos e protocolos, praticando uma brutal censura inclusive dentro da Casa, para que nada atrapalhe os procedimentos do golpe.[/s2If]
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A Câmara vive dias de ditadura. Debates, comissões, núcleos de pesquisa, tudo foi desmantelado ou amordaçado por Eduardo Cunha e cúmplices.
A Casa, que sempre foi livre, tornou-se um ambiente ditatorial, com a polícia legislativa andando armada para cá e para lá, prendendo pessoas, e agindo como verdadeira política política.
Os servidores não-coxinhas, ínfima minoria, são perseguidos.
Na secretaria de comunicação da Câmara, houve uma verdadeira limpeza ideológica, com os capangas de Cunha assumindo o controle de maneira totalitária.
Tanto é que a defesa de Dilma pelo ministro José Eduardo Cardozo não foi exibida na TV Câmara. A denúncia é, a defensa não é.
A agenda do golpe está mais ou menos assim:
Dia 15/4 – Abertura dos trabalhos com leitura dos atos e alguns debates;
Dia 16/4 (Sábado) segundo dia de debates;
Dia 17/4 (Domingo), DIA D – VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT. A partir das 09h00 – MEGA MANIFESTAÇÃO NA RAMPA DO CONGRESSO COM TELÕES DO LADO DE FORA TRANSMITINDO A VOTAÇÃO.
A semana que vem será barra pesada.
A Lava Jato e a mídia, dois mecanismos do golpe, já entraram em modo frenético. Os vazamentos seletivos se intensificaram.
O consórcio golpista aposta no tudo ou nada, tentando promover o caos e a cisânia entre os brasileiros.
O governo, porém, tem uma situação relativamente estável na Câmara. Mas vale a pergunta: Eduardo Cunha vai jogar sujo? Do que ele é capaz de fazer? Ele conta com o golpe para se salvar.
Setores endinheirados, como a Fiesp, além da Globo, cometerão a loucura de pagar propinas a parlamentares, em troca de votos em favor do impeachment?
O STF irá aceitar um impeachment que não aponta crime de responsabilidade?
Enquanto isso, no Panamá Papers, pipocam cada vez mais denúncias contra a Globo.
As manifestações contra o golpe continuam crescendo, dia a dia.
Na sexta-feira, teremos uma grande manifestação no Rio de Janeiro, na Lapa, com presença de Lula. No mesmo dia, um pouco antes, haverá encontro com artistas na Fundição Progresso, com presença de Chico Buarque.
Em Brasília, todos estão muito cautelosos para fazer qualquer previsão sobre o resultado do placar do impeachment.
A oposição precisa de 342 votos para afastar a presidenta, ou dois terços do voto. O governo não precisa ter voto nenhum, visto que a abstenção conta como voto contra o impeachment.
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Oberdan Barbosa
10/04/2016 - 10h14
Também, um réu de presidente da câmara! Autoridades no Brasil viraram caso de autoridade e o mau começa lá no curso de direito onde se ensina a perder a vergonha na cara.
Oberdan Barbosa