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No Brasil, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), do governo, criou um pacote de 1 megabit por segundo a R$ 35 mensais. Nos Estados Unidos, as empresas de cabo Cox, Charter e Time Warner lançaram, juntamente com a Microsoft e a Best Buy, um programa sem fins lucrativos chamado Connect to Compete, para oferecer a famílias de baixa renda um plano com a mesma velocidade, a US$ 9,95 (R$ 17,56).

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Banda larga popular dos EUA custa metade da brasileira
O Estado de S. Paulo – 10/11/2011

Empresas de TV a cabo anunciaram associação sem fins lucrativos para oferecer acesso de 1 Mbps a US$ 9,95

O pacote americano de banda larga popular sai pela metade do preço do brasileiro. No Brasil, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), do governo, criou um pacote de 1 megabit por segundo a R$ 35 mensais. Nos Estados Unidos, as empresas de cabo Cox, Charter e Time Warner lançaram, juntamente com a Microsoft e a Best Buy, um programa sem fins lucrativos chamado Connect to Compete, para oferecer a famílias de baixa renda um plano com a mesma velocidade, a US$ 9,95 (R$ 17,56).

Segundo a agência The Associated Press, as velocidade de 1 Mbps é menos de um décimo da velocidade média oferecida pelas empresas de cabo americanas. O valor da mensalidade corresponde a um quarto do preço médio. Para ter acesso ao plano, as famílias precisam ter crianças que participem do National School Lunch Program, que oferece refeições gratuitas ou de baixo custo nas escolas.

Cada família tem o direito de contratar o plano de baixo custo por dois anos. Além do acesso, que se enquadrar no perfil do programa pode comprar computadores com Office a US$ 250 na Best Buy, ou um PC recondicionado da Redemtech por US$ 150.

Apesar de existirem cerca de 35 milhões de casas sem banda larga nos EUA, somente 5,5 milhões poderão se beneficiar do programa.

Razões. Julius Genachowski, presidente da Federal Communications Commission (FCC), afirmou que a falta da banda larga afeta a capacidade de se educar e de encontrar empregos. A FCC é a agência reguladora de comunicações americana. “A lacuna na adoção da banda larga nos EUA é muito grande, e os custos da exclusão digital estão se tornando cada vez mais altos”, disse Genachowski.

Para quem não consegue comprar computadores, o Morgan Stanley está desenvolvendo um programa de microempréstimos para instituições financeiras comunitárias.

Segundo um estudo do Departamento do Comércio dos EUA, a maioria das pessoas que não têm banda larga afirma que isso acontece por não estar interessado ou não precisar dela.

Para combater a falta de interesse e de habilidades de informática, a Best Buy, a Microsoft e organizações sem fins lucrativos, como America”s Promise Alliance e United Way, prometem oferecer treinamento, para apoiar a iniciativa.

No Brasil, os planos populares começaram a ser vendidos no começo do mês passado em 344 municípios. A expectativa do governo é que, no fim deste ano, o serviço alcance 544 cidades e que, até 2014, ele esteja presente em todo o País.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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