Movimento Brasil Livre lançará 123 candidatos em 23 estados, a maioria por siglas de oposição
Movimentos pró-impeachment mudam discurso e vão às urnas
por Maria Lima, no O Globo
Os líderes dos movimentos que foram às ruas para pressionar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff abandonaram a distância que mantinham de partidos políticos e, após verem frustrada até agora sua principal reivindicação, decidiram se filiar a siglas de oposição e buscar mandatos de vereadores em outubro. Compostos em sua maioria por empresários, advogados e engenheiros, esses grupos rejeitavam a ideia de se tornarem braço de partidos.
Com plataforma eleitoral liberal (livre mercado, privatização, fim da corrupção), o Movimento Brasil Livre (MBL) lançará 123 candidatos em 23 estados por PSDB, Partido Novo, DEM, PSD, PSC e PPS. O Vem Pra Rua irá nessa linha, mas seu maior líder, o empresário Rogério Chequer, não decidiu se será candidato.
Um dos formuladores do programa do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri — que não será candidato, mas viajará o país apoiando as candidaturas dos coordenadores do movimento —, anunciou que a campanha será baseada numa cartilha liberal, que prega, entre outras metas, a redução da intervenção do Estado na economia e na vida da população.
— Estamos nos filiando a esses partidos para disputar a eleição, mas a ideia é que, como existe a bancada evangélica, formemos uma bancada liberal independente — diz.
Um dos coordenadores nacionais do MBL, o advogado Rubens Nunes buscará uma vaga de vereador em Vinhedo (SP).
— Concluímos que, para conseguirmos ter uma mudança efetiva no país, temos que sair das ruas e estar dentro da política representativa — diz Rubens Nunes.
Atuante em comunidades carentes na Região Norte de Goiânia, o coordenador do Vem Pra Rua de Goiás, Johnny Santos, participou das manifestações contra o governo. Atendendo a um manifesto feito nas redes sociais, lançou-se candidato a vereador pelo PPS. Mas lembra que, por enquanto, são todos pré-candidatos.
— Tento resolver problemas da população carente na Câmara de Goiânia e tenho conseguido muita coisa. Então o povo dessas comunidades me disse: “Johnny, você luta tanto, briga tanto, por que não sai candidato?” — diz Johnny.
CAIADO INCENTIVA
Outro liberal que disputará uma vaga na Câmara de Goiânia é o advogado Selmar Serafim, integrante do movimento S.O.S, formado por profissionais liberais e que dá apoio a movimentos de rua, como o MBL e o Vem Pra Rua:
— Dentro dos movimentos de rua há um consenso que precisamos participar do processo político. Enchemos as ruas, mas não vemos consequência no Congresso Nacional.
Os candidatos das ruas sabem que as campanhas são caras. Dizem que terão que ser criativos para financiá-las.
— Minha campanha será de porta em porta. Não tenho dinheiro para nada e vou me virar com o material que o partido me der — diz Johnny Santos.
Oriundo do movimento ruralista — presidiu a União Democrática Ruralista (UDR) durante a Constituinte — o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) é um dos parlamentares mais próximos dos movimentos de rua e diz que os incentiva a participar da política representativa.
— Devemos a eles essa mobilização da população contra a corrupção, a favor do impeachment. Mas não adianta só ir para a rua, tem que buscar dar consequência aos pleitos com um mandato eletivo — diz Caiado.
Coordenador nacional do Movimento Brasil Livre, o advogado Rubens Nunes explica que o fato de integrantes do movimento decidirem buscar uma vaga de vereador, prefeito ou outro mandato legislativo nas próximas eleições, não significa que deixaram de lado as manifestações de rua, ou que desistiram de batalhar pelo impeachment.
— O impeachment é pauta do MBL e da política nacional como um todo, tendo sido recebido pelo presidente da Câmara e objeto de apreciação no Congresso Nacional no retorno do recesso, sendo que o MBL tem manifestações convocadas em prol deste para o próximo dia 13 de março, o que corrobora o discurso e linha de atuação — disse o advogado.
Enio
21/01/2016 - 10h54
Essa elite criminosa tem MEDO do povo brasileiro.
Djalma P. de Cerqueira
21/01/2016 - 01h45
Esse sempre foi o plano.
Patric Victoria
20/01/2016 - 20h11
Libertários que sonham em mamar nas tetas do estado mauzão. Farsantes!
LUIZ
20/01/2016 - 12h13
Se vocês acham que a atual legislatura é ruim, é porque ainda não viram a próxima. Imaginem esses idiotas imbecilizados ocupando cargos públicos. TRAGÉDIA.
Vera Lúcia Piesanti Molinar
20/01/2016 - 10h36
na foto aí só coxinha.
Carmem Witt
20/01/2016 - 05h11
estes aí= Somos todos cunha !!!!…. são os novos ricos = canalhas =espertalhóes ,q vão encher o cofrinho em 4,8 anos,,, e segue o baile…tudo do mesmo como sempre,,,
Renato Lira
20/01/2016 - 03h08
Estes golpistas vagabundos nunca foram apartidários.
Mauricio Gomes
19/01/2016 - 16h54
O Kim Becil não vai ser candidato? Puxa vida, que pena….vai fazer falta para os programas humorísticos.
Regis Serpa
19/01/2016 - 16h45
Depois que se “sujarem” na política e ver que as coisas não acontecem só “porque a gente quer”, o apoio a eles vai minguar.
Robério Leal
19/01/2016 - 15h47
Que apartidarismo?
Meire Souza
19/01/2016 - 15h40
Isto é democracia. TODOS QUE ESTIVEREM DENTRO DOS REQUISITOS CONSTITUCIONAIS para se candidatarem que o façam.
Carmem Witt
20/01/2016 - 05h07
outros APROVEITADORES!!!!,,, vão ficar ricos em 4 anos,,,,, são CANALHAS…., nem trabalhar ,trabalham….
Carmem Witt
20/01/2016 - 05h09
..e vai ter TROUXAS os elegendo e os espertalhões = canalhas, a encher o cofrinho = $$$$$ com o voto dos TROUXAS!!!!
Fabrício Cerradero DuBrasil
19/01/2016 - 15h34
Não possuem 1/100 da fibra do MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra .
Lina França
19/01/2016 - 14h19
Henrique Lorea caiu a máscara, só espero que não sucedam
Marcos Marcos
19/01/2016 - 14h17
Se Bolsonaro pode, por quê esse samurai do, também, lixo da direita não pode representar sua ralé fascista. Do modo como o Brasil está, até Hitler pode se candidatar e receber apoio da mídia, desde que seja para derrubar a esquerda, comem qualquer lixo.
Henrique Teixeira
19/01/2016 - 21h38
vermelhos, vcs perderam, o brasil está livre deste cancer
Renato Lira
20/01/2016 - 03h34
Hein?
Carmem Witt
20/01/2016 - 05h05
Henrique Teixeira em compensação, estes daí são os novos abutres, aproveitadores, come-dorme , não trabalham, só vão ficar ricos em 4 anos = APROVEITADORES, reaças, e CANALHAS !!!,outros BOSSALNAROS, Malufs, Caiados,etc…..
Carmem Witt
20/01/2016 - 05h06
..as cores destes aí = $$$$$$$$$$$..!!!!!!
Andre Luiz Prado Prado
19/01/2016 - 14h04
podres
Roberto Oliveira
19/01/2016 - 13h36
Esse de braços abertos ´eo “preto” que não gosta de “preto”? O Holliday da África. PS, não sou racista.
Tiago Augusto
19/01/2016 - 13h36
Brasil, mostra sua cara!
Sergio Ferreira
19/01/2016 - 13h26
Vao atrair muitos incautos.
Ronaldo Junior
19/01/2016 - 13h26
Se depender de nós, vão ficar no anonimato. querem substituir os Ratos de esgoto pelos ratos molhados.
Alexandre MB
19/01/2016 - 13h26
melhor quando identificados, mais facil puni-los,,,
Romulo Macedo
19/01/2016 - 13h25
“Com plataforma eleitoral liberal (livre mercado, privatização, fim da corrupção)” . Agora fim da corrupção é uma bandeira liberal. Bacana esse tipo de mongolice.
Lawrence De Moraes Arantes
19/01/2016 - 13h34
E o cara ainda se filia num partido “Socialista” PPS. realmente estou ficando velho…
Renato Lira
19/01/2016 - 20h08
Renato Lira
19/01/2016 - 20h09
Falaste e disseste.