Com bases em números oficiais do Banco Central, preparei um gráfico com a evolução da dívida pública, líquida e bruta, desde 2001.
É interessante comparar com o gráfico, para um período parecido, da evolução da dívida pública dos Estados Unidos.
Segundo a metodologia da CIA (Central Inteligence Agency), o departamento de inteligência do governo americano, o endividamento público no Brasil está bem abaixo do registrado em países ricos.
O método da CIA estima o endividamento público do Japão, por exemplo, em 227% do PIB. E nenhum japonês fica histérico dizendo que seu país “quebrou”.
Os EUA teria, ainda segundo este método, 71% de endividamento público, na relação com o PIB.
Outros países desenvolvidos, como Alemanha, Inglaterra, França, também teriam níveis de endividamento público entre 70% e 90%.
O endividamento público do Brasil, segundo a CIA, é de 59%.
Com o aumento da produção de petróleo, o avanço das obras de infra-estrutura, a consolidação da democracia, além de uma população de 202 milhões, que constitui um dos maiores mercados de consumo do mundo, as perspectivas econômicas do Brasil continuam excelentes, desde que não haja nenhuma ruptura política irresponsável e violenta, e que a vontade das urnas seja respeitada.
Tulio
20/09/2015 - 13h35
FIS-CA-LI-ZA-ÇÃO. Essa é a palavra. O Brasil desde sempre carece de fiscalização financeira séria, para citar apenas uma área, o que mais existe são fiscalizações distorcidas, ou seja, muita burocracia encarecedora e inútil, essa área parece muito corrompida e vem deixando o país deteriorado em contas públicas de todas as esferas: Federais, estaduais e municipais, deixando também o setor privado fracamente monitorado, onde ocorrem fugas bilionárias de divisas e sonegações, vide um dos exemplos, o caso ZELOTES/HSBC de quase 20 BILHÕES de reais escondido pela mídia e essa muda o foco apenas para aoperação Lava-jato de menor monta, mas que também precisa ser investigado em todos os lados. As falhas de fiscalizações somadas as impunidades, que é outro problema relacionado, fazem que o Brasil tenha um deficit fiscal de mais de 500 BILHÕES por ano. Com uma fiscalização mais eficiente, podíamos tornar mais fácil até a abertura e manutenção de novas empresas no Brasil, seria um crescimento enorme.
Reportagem de Abril de 2015:
http://noticias.r7.com/economia/sonegacao-de-impostos-no-brasil-ja-supera-r-128-bilhoes-em-2015-01042015
Cvilela
03/09/2015 - 19h48
Miguel, este post não ficou sensato. Faltou uma análise mais profunda que demonstra o perfil cruel desta dívida para os brasileiros. Como você mesmo escreveu, o japonês não está preocupado com a sua enorme dívida relativa, então porque o Brasil se sujeita a sacrifícios para ter um superávit primário?? pagar mais de 1 trilhão de reais em 12anos faz muita falta para qualquer país.
Vitor
07/09/2015 - 18h23
É que o Miguel acha q o valor da dívida eh mais importante que o perfil dela. Pelo conhecimento em matemática do nosso querido blogueiro, ele deve usar cheque especial todo mês…
franco
03/09/2015 - 15h12
Você já aprendeu a diferença entre déficit primário e nominal?
Não é você que acha que o déficit do orçamento de 2016 é “só” 1%, bem menor que os da Europa?
E agora você vem falar de razão dívida/PIB?
Dê uma olhada no período final dos dois gráficos que você mostrou.
A razão dívida/PIB do Brasil cresceu 10% nos últimos dois anos; nos EUA, o índice diminuiu.
Isso significa alguma coisa para você?
Miguel do Rosário
03/09/2015 - 18h24
sim, mas olha o período maior.
enio
03/09/2015 - 08h11
Coxinhas são jacus baleados.
João Carlos Pontes
03/09/2015 - 01h41
?…?…,…?….,?!?!??,?
Marco Richetto
03/09/2015 - 01h26
A coisa deve estar feia mesmo nos EUA, a CIA está até fazendo análises financeiras… hehehehe, o texto extrapola o ridículo.
Mario De Barros Pinheiro
03/09/2015 - 01h21
Mas isso eles não mostram
Anônimo
03/09/2015 - 01h20
E tem gente que acredita , e como tem
Vitor Flôres
03/09/2015 - 01h04
É Sr Miguel, o cara chama de anta os outros, mas não sabe ler gráficos. Não sabe como estão Grécia, Espanha….Com essa gente não existe conversa de alto nível. São rebaixados mesmo. Deficientes Intelectuais . Se o Cara lê Folha, Estadão, Globo, Globonews, etc… e pensa estar bem informado. É DOSE…
Vitor Flôres
03/09/2015 - 01h00
Sr Miguel, seus textos são didáticos e de alto nível, mas devido ao Alto índice de Analfabetismo Funcional no Brasil, muitas pessoas não entendem. Muitas são de má fé mesmo, pagas para entrar em blogs para falar drogas. Mas como fazer o povão entender em poucas linhas o que o Sr desenvolve aqui.?
Vitor Flôres
03/09/2015 - 00h53
Nossa A Helen é experta . Sabe tudo de Economia…. Armínio Fraga é o seu Guru… Juros de 40%…PQP.
Frederico Freder
03/09/2015 - 00h47
O ajuste é desnecessário, pois não é por falta de dinheiro e mais importante que a dívida pública está a dívida social que o Brasil tem com seu povo.
Victr
02/09/2015 - 19h56
Já citaram aí em cima o custo da dívida. Faltou analisar o prazo médio de pagamento também. Os números isolados não dizem muito.
Miguel do Rosário
02/09/2015 - 21h12
Sim! To gostando de ver!
Gustavo Ferreira Correia
02/09/2015 - 22h21
Essa tal dívida que deixa todo mundo histérico e a mídia mais ainda!
Gustavo Ferreira Correia
02/09/2015 - 22h18
O processo de transformar cérebro em meleca nunca foi tão intenso. O mais recente bullshit e alimento das mentes mal informadas é o tal do defict no projeto de orçamento de 2016. Os governos do Brasil nunca tiveram superávit e o tal do defcit vinha em queda até 2008 qd se falava inclusive na possibilidade real do pais ter pela primeira vez superávit nominal. O aumento do defict naquele momento foi um instrumento eficaz para reduzir os efeitos da crise de 2008 o que espanta foi a capacidade do primeiro mandato Dilma manter o desequilíbrio despesa x receita em escolhas ruins de incentivos, desonerações e subsídios de alguns setores. Então não está sendo produzido defcit mas sim está sendo aceito um defict maior e a dívida brasileira não é grande e sim cara devido ao juros elevados. Vc pode não gostar do governo do PT só não deve permitir que os midiotas te enganem tb, senão fatalmente se tornará apenas o repetidor de bullshit por aí! Pensar é livre e sair da manada exige algum esforço!
No grafico não está disponível o número total de 2014 que foi 5,8%
Marcos Souza
02/09/2015 - 21h43
Transformar o cérebro em meleca já é difícil; mais difícil ainda é transformar em cérebro a meleca que está contida na caixa craniana dos petistas !kkkkkkkkkkkkkkkk
Miguel do Rosário
02/09/2015 - 21h45
Kkkkkkkkkkkkk quanto mais llkkk mais inteligente né???
Joaquim Gomes
02/09/2015 - 21h50
pelo visto todos os analistas estão errado, só Cafesinho está certo. que tal pedir á dilmanta prá nomear vcs pru ministerio da mentira?
Vitor
02/09/2015 - 18h46
Ô Einstein, vc já viu quanto custa a dívida desses países e quanto custa a do Brasil? É cada uma….
Miguel do Rosário
02/09/2015 - 19h52
Isso é verdade. Mas é outra história.
Vitor
02/09/2015 - 19h57
É a mesma história. É tipo pegar R$ 10 mil emprestado no cheque especial, o que é uma estupidez e pegar R$ 500 mil no financiamento imobiliário, o que é razoável…
Claudio Paulon de Carvalho
02/09/2015 - 21h17
Ercilio Ramos Cavallaro
Ercilio Ramos Cavallaro
03/09/2015 - 01h13
As intenções são claras. Só cego não vê.
https://www.youtube.com/watch?v=lbzu9yvC4sw
Peres Rusky
02/09/2015 - 19h36
Nada descarta a necessidade de controle do gasto e maior parcimônia na emissão de papeis. Esse desequilibro, que vem desde pelo menos a criação do Real, pode virar uma bola de neve num futuro próximo. Dilma fez bem em não maquiar e levar ao Legislativo o tamanho do rombo (como se eles já não soubessem…).
Flávio Levi Moura
02/09/2015 - 18h28
O fundamentalismo anárquico-liberal dos tucanalhas só fortaleceu a lógica perversa e contabilmente larápia da dívida pública. Que tem na origem uma política de juros estelionatária e um sistema tributário regressivo que beneficia as elites abastadas. Na verdade o dilema está relacionado a forma predatória de acumulação de capitais no Brasil.
Beatriz Cândido
02/09/2015 - 18h19
Excelente!
Enzo Guimarães Lemos
02/09/2015 - 18h18
Victor Nascimento