Vou tentar, diariamente, publicar algumas notícias boas de economia. Acho que é uma medida de sobrevivência diante do cenário apocalíptico que a mídia apregoa há mais de 10 anos.
Se a mídia já tinha uma pauta sinistra quando a economia ia de vento em popa, imagina agora quando há dificuldades?
Hoje eu trago três notícias boas.
Mas publico, ao final, também uma ruim, para o post não ficar muito “chapa branca”.
A primeira é que a Petrobrás achou mais petróleo, em Sergipe, e isso numa área que pertence 100% à estatal. É um dos poços mais profundos do Brasil (e portanto do mundo), o que prova, mais uma vez, a competência incomparável da Petrobrás. A magnitude do poço ainda não foi divulgada, mas outras notícias dão conta que as reservas de Sergipe são imensas. Sergipe é a porta de entrada da nova fronteira do pré-sal.
Por falar em Petrobrás, as cotações da estatal operam no positivo nesta quarta-feira, após caírem um pouco no início da semana (movimento normal de realização de lucros, em seguida à forte valorização registrada na semana anterior).
O preço da Petr4, principal ação da estatal na Bovespa, voltou a se firmar em patamares bem acima ao que registrava antes de 2005. Em junho de 2003, por exemplo, a preço da Petr4 era de R$ 6. Hoje está perto de R$ 13. O pico dos preços da Petr4 ocorreu em maio de 2008, quando atingiu R$ 50,56.
Outra notícia boa é que as contas públicas inverteram a tendência de déficit, e março registrou um superávit de R$ 1,5 bilhão. Ou seja, o governo arrecadou mais do que gastou. Aos poucos, as coisas estão entrando nos eixos.
Terceira notícia boa. O endividamento do brasileiro está sob controle. Houve um pequeno, quase insignificante, aumento de março para abril, mas um declínio marcante em relação ao ano passado.
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A notícia ruim vem da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que divulgou o sua nova sondagem mensal.
Indagados sobre o seu principal problema, os industriais elegeram a falta de demanda interna.
O governo e o Banco Central devem ler atentamente esses números. Eles sinalizam os perigos de um ajuste fiscal rigoroso demais, que pode se tornar contraproducente.
Os juros deveriam ser reduzidos, os estímulos fiscais e monetários ampliados, para aumentar a demanda e, com isso a arrecadação.
DiogoV
29/04/2015 - 23h38
Notícia ruim foi o aumento do desemprego! Com tendência a subir..
Hélio
29/04/2015 - 17h27
Para contrabalançar, vejam esta que foi manchetada no site do El país: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/04/29/economia/1430312171_139204.html. Economia americana cresceu 0,2% no primeiro trimestre, e o FED já anda pensando em adiar o aumento dos juros por lá. E mais outra vindo da terra do Tio Sam, demonstrando que o tal óleo/gás de xisto começa a naufragar: http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Meio-Ambiente/Terremotos-induzidos-pelo-fracking-aparecem-em-mapas-geologicos-americanos-/3/33364. Aposto que serão destaque amanhã nas colunas do Sardenberg e da Leitão…
Selcone
29/04/2015 - 15h26
Boas as três notícias positivas. É sinal de que a crise será superada rapidamente. A notícia ruim é palatável. Pergunta-se: Porque sabotaram a economia em 2013 e 2014, evitando investimentos no país e remetendo os lucros para os paraísos. Lembro de ter lido uma entrevista de um grande industrial de massas alimentícias em Fortaleza, talvez o maior do país, onde declara que nunca vendeu tanto biscoito e macarrão com a chegada de Lula ao palácio do Planalto. Varejo de produtos populares é o mote para a Dilma incremntar. A nova classe média garantirá a segurança do consumo sustentável. Alimentos de massa e automóveis populares, aliados `a estratégica agricultura familiar.
roberto
29/04/2015 - 22h13
Acho que o lula ter escolhido a Dilma foi o problema desse seu conhecido!
edson tadeu
29/04/2015 - 14h20
COMO ELEVADA CARGA TRIBUTAria se eles nao pagam imposto a maioria das industrias no Brasil, tem caixa 2 sonegam e ainda mandam dim dim para o exterior, paraisos fiscais. essa nao cola
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Jose
29/04/2015 - 14h18
Muito boa a ideia Miguel …
Suzana Kusabara
29/04/2015 - 17h11
Três notícias ótimas. Neutraliza a ruim, Miguel Do Rosario.