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Ministro defende revisão de preços de combustíveis pela Petrobras

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a Petrobras deve avaliar a possibilidade de reduzir os preços dos combustíveis no Brasil, considerando a queda da cotação do petróleo no mercado internacional. Em entrevista à Coluna do Estadão, o ministro destacou que a estatal tem autonomia para tomar decisões, mas sugeriu que o […]

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REPRODUÇÃO/TV BRASIL

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a Petrobras deve avaliar a possibilidade de reduzir os preços dos combustíveis no Brasil, considerando a queda da cotação do petróleo no mercado internacional.

Em entrevista à Coluna do Estadão, o ministro destacou que a estatal tem autonomia para tomar decisões, mas sugeriu que o momento é oportuno para uma revisão nos valores.

“Com a queda do Brent e o dólar a R$ 5,75, nós estamos muito atentos para defendermos naturalmente, sem nenhuma intervenção. A Petrobras tem a sua governança e o seu direito de discricionário, mas entendo que já está na hora. Essa é a primeira vez que eu falo aqui. Já está na hora de a Petrobras analisar a possibilidade de redução de preço”, afirmou Silveira.

Impacto no setor alimentício

O ministro negou que o preço dos combustíveis seja o principal responsável pela alta dos alimentos, destacando que os valores na bomba estão mais baixos do que em dezembro de 2022. Ele apontou fatores como custos de produção e logística como mais influentes na inflação do setor alimentício.

Silveira também defendeu um fortalecimento da atuação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) na fiscalização do setor de combustíveis. Segundo ele, a modernização da ANP pode contribuir para a garantia da qualidade dos produtos comercializados, incluindo a verificação da mistura de biodiesel e diesel.

“A ANP pode ser mais eficiente e se modernizar mais. Hoje tem equipamentos, por exemplo, para garantir a mistura de biodiesel e diesel. Então a ANP tem que se reinventar no papel dela de órgão fiscalizador do setor de combustíveis”, avaliou o ministro.

A Petrobras ainda não se manifestou sobre a possibilidade de revisão dos preços, enquanto o governo reafirma que não pretende adotar medidas intervencionistas na empresa.

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