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MST celebra conquistas mas lembra que ainda há um longo caminho para a Reforma Agrária

Anúncios feitos pelo Presidente Lula em MG, na sexta (7), são nas áreas da aquisição de terras, desenvolvimento de assentamentos, fomento à produção de alimentos e educação do campo Nesta sexta-feira (7), o MST celebrou no acampamento Quilombo Campo Grande – que, a partir de agora, pode ser chamado de assentamento –, em Campo do […]

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Ricardo Stuckert

Anúncios feitos pelo Presidente Lula em MG, na sexta (7), são nas áreas da aquisição de terras, desenvolvimento de assentamentos, fomento à produção de alimentos e educação do campo

Nesta sexta-feira (7), o MST celebrou no acampamento Quilombo Campo Grande – que, a partir de agora, pode ser chamado de assentamento –, em Campo do Meio, MG, uma série de conquistas. Os anúncios feitos pelo presidente Lula são nas áreas da aquisição de terras, desenvolvimento de assentamentos, fomento à produção de alimentos e educação do campo.

O Movimento entende que as entregas anunciadas são fruto, acima de tudo, da luta que as famílias Sem Terra vêm fazendo debaixo da lona preta, nas ocupações, marchas, ao longo desses 41 anos. É a resistência de cada família acampada que assegurou essas conquistas. No entanto, ainda há um longo caminho para a Reforma Agrária avançar na intensidade e urgência que necessita no Brasil.

Após dois anos de espera, o governo federal dá uma importante sinalização para as 120 mil famílias acampadas em todo o país. Compreendemos que essa é uma primeira e efetiva demonstração concreta de compromisso com nossa bandeira da Reforma Agrária, sendo necessário avançarmos com mais intensidade a partir de agora.

Ato de conquista da terra contou com a participação massiva de trabalhadores do MST, autoridades e apoiadores da Reforma Agrária. | Lucas Bois e Sara Gehren

Diante da alta do preço dos alimentos, a Reforma Agrária Popular precisa estar na agenda política do governo como uma medida concreta para combater este cenário. O agronegócio já demonstrou que está mais interessado em lucrar com suas exportações, enquanto deixa o povo brasileiro sem comida.

Desse modo, reafirmamos nosso compromisso em seguir defendendo esse governo, frente ao enfrentamento ao fascismo, por meio da nossa luta pela Reforma Agrária Popular. É com a defesa da nossa histórica bandeira que poderemos contribuir para a construção de um país mais justo e igualitário. Com os aromas de luta das mulheres Sem Terra neste mês de março, seguiremos nossa longa marcha!

Publicado originalmente pelo MST em 07/03/2025

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