O Banco Mundial compromete 1 bilhão de dólares para ajudar na recuperação do Líbano, com foco em infraestrutura, reformas e parcerias para garantir um futuro promissor
O ministro das Finanças libanês, Yassine Jaber, revelou na sexta-feira que o Banco Mundial está trabalhando para estabelecer um fundo de reconstrução de 1 bilhão de dólares para o Líbano como parte dos esforços contínuos para apoiar a recuperação econômica do país.
Segundo a Agência Xinhua, seus comentários foram feitos após uma reunião com Ousmane Dione, vice-presidente do Banco Mundial para a região do Oriente Médio e Norte da África.
Jaber expressou gratidão pela assistência contínua do Banco Mundial, descrevendo seu apoio como crucial para as necessidades urgentes de infraestrutura e reconstrução do Líbano.
“Um plano preliminar de recuperação foi discutido com o Banco Mundial na semana passada, e estamos trabalhando para acelerar as reformas necessárias para garantir sua aprovação”, disse o ministro libanês.
Ele acrescentou que vários projetos já foram aprovados ou estão em processo de aprovação, e a prioridade agora é acelerar sua implementação.
De sua parte, Dione detalhou o Lebanon Emergency Assistance Program (LEAP) de 1 bilhão de dólares americanos. O Banco Mundial comprometeu 250 milhões de dólares. Os fundos restantes são garantidos por meio de parceiros doadores e aliados do Líbano.
“O fator tempo é crucial”, Dione enfatizou, enfatizando a necessidade de ação rápida para entregar resultados e atender às expectativas do povo libanês. Ele também ressaltou a importância da transparência, responsabilidade e transformação digital no fortalecimento da governança.
Em relação às condições de financiamento, Dione esclareceu que, embora o Banco Mundial não imponha termos, ele espera que o Líbano implemente as reformas necessárias para incutir confiança entre investidores e parceiros internacionais. “Esta é uma parceria, não uma imposição. No entanto, medidas de aumento de credibilidade são essenciais para tranquilizar os investidores e atrair mais apoio”, explicou.
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