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AGU avalia resposta da Meta sobre moderação de conteúdo em Redes Sociais

O Ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, declarou que a resposta da Meta às mudanças propostas na política de moderação de conteúdo será examinada minuciosamente e com base em critérios técnicos. Esta declaração foi dada após a Meta, proprietária de redes como Facebook e Instagram, cumprir o prazo legal ao entregar sua resposta […]

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O Ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, declarou que a resposta da Meta às mudanças propostas na política de moderação de conteúdo será examinada minuciosamente e com base em critérios técnicos. Esta declaração foi dada após a Meta, proprietária de redes como Facebook e Instagram, cumprir o prazo legal ao entregar sua resposta às 23h50 da última segunda-feira.

A AGU havia notificado a Meta na sexta-feira para esclarecer as alterações em sua política de moderação. Em resposta, a empresa não detalhou todos os pontos questionados, mas forneceu garantias ao governo brasileiro, segundo reportagens da CNN Brasil.

Uma reunião está marcada para hoje com representantes da AGU, dos Ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos, e da Secretaria de Comunicação da Presidência para deliberar sobre as implicações das mudanças propostas pela Meta. “É fundamental entender o impacto real dessas mudanças na vida dos brasileiros”, afirmou Messias.

Recentemente, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, anunciou a substituição do sistema de checagem de fatos pelo sistema de notas da comunidade, o que, segundo o governo Lula, poderia facilitar a disseminação de notícias falsas, especialmente em períodos eleitorais.

Além das mudanças na política de moderação, a Meta passou por uma reformulação significativa. Em janeiro, a empresa encerrou seu programa de verificação de fatos nos Estados Unidos, promoveu Joel Kaplan, um republicano, para o cargo de diretor de Assuntos Globais e incluiu Dana White, CEO do Ultimate Fighting Championship e aliado de Donald Trump, em seu conselho de administração.

Essas mudanças ocorrem em um contexto onde a empresa busca melhorar sua relação com figuras políticas como Trump, que já expressou severas críticas à política de moderação de conteúdo da empresa e ameaçou Zuckerberg com prisão. A análise detalhada da AGU sobre a resposta da Meta é aguardada com expectativa, dada a importância da transparência e eficácia na moderação de conteúdo em redes sociais.

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