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Previsões do BTG Pactual indicam volatilidade do dólar em 2025

Um recente relatório do BTG Pactual, assinado pela economista Iana Ferrão, aponta para uma possível flutuação significativa do dólar em relação ao real nos próximos anos. Segundo o documento, a moeda norte-americana pode oscilar entre R$ 5,20 e R$ 7,10, dependendo das condições econômicas e políticas do Brasil. No cenário-base analisado pelo banco, espera-se que […]

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Imagem: Divulgação/BTG Pactual

Um recente relatório do BTG Pactual, assinado pela economista Iana Ferrão, aponta para uma possível flutuação significativa do dólar em relação ao real nos próximos anos. Segundo o documento, a moeda norte-americana pode oscilar entre R$ 5,20 e R$ 7,10, dependendo das condições econômicas e políticas do Brasil.

No cenário-base analisado pelo banco, espera-se que o dólar encerre o ano de 2025 cotado a R$ 6,25. No entanto, não se exclui a possibilidade de alcançar R$ 7,10 em um contexto adverso, enquanto um cenário mais favorável poderia reduzir seu valor para aproximadamente R$ 5,20.

“Ações que contornem o Orçamento, intensifiquem mecanismos parafiscais, minem a credibilidade da política monetária ou envolvam intervenções no mercado cambial tendem a pressionar ainda mais o câmbio, podendo levá-lo a ultrapassar a barreira de 7,00 reais por dólar”, afirmou Ferrão, conforme reportado pelo Valor Econômico.

A economista destaca que a implementação de medidas que reforcem o compromisso governamental com a sustentabilidade fiscal poderia favorecer a apreciação do real.

Internamente, fatores como a sustentabilidade da dívida pública e a gestão econômica são vistos como determinantes para a recente depreciação do real. Um estudo do BTG compara o real com outras moedas de países emergentes e exportadores de commodities, concluindo que cerca de R$ 0,90 do valor atual do dólar é influenciado por riscos domésticos.

A projeção do banco para a balança comercial brasileira em 2025 estima um superávit de US$ 87 milhões, impulsionado pelo crescimento da produção agrícola e pela expansão da extração de petróleo, além de efeitos retardados de uma depreciação cambial superior a 25%.

No entanto, uma saída de capitais no segmento financeiro, que registrou um recorde em dezembro de 2024, reverteu o fluxo cambial líquido do ano, que passou de um saldo positivo de quase US$ 10 bilhões para um déficit de US$ 18 bilhões.

O relatório enfatiza a importância de manter a confiança dos investidores por meio de políticas econômicas transparentes e credíveis para mitigar as pressões cambiais e reduzir o prêmio de risco país no médio e longo prazos.

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