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Pesquisa RADAR: Otimista para 2025, brasileiro espera que vida pessoal, familiar e país vão melhorar

A maior parte da população brasileira chega ao final de 2024 bastante otimista em relação ao próximo ano e satisfeita com sua vida pessoal e a familiar. Para 75% dos brasileiros, a vida pessoal e a familiar irão melhorar em 2025. Esse percentual retoma o patamar de dezembro de 2023 (74%) e representa um salto […]

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A maior parte da população brasileira chega ao final de 2024 bastante otimista em relação ao próximo ano e satisfeita com sua vida pessoal e a familiar. Para 75% dos brasileiros, a vida pessoal e a familiar irão melhorar em 2025. Esse percentual retoma o patamar de dezembro de 2023 (74%) e representa um salto de 13 pontos em relação a outubro passado, quando o indicador marcava o menor percentual da série histórica (62%). Seguindo a mesma tendência, 80% dos brasileiros avaliam que em 2024 sua vida pessoal e familiar ou melhorou (46%) ou ficou igual (34%). Após variações significativas ao longo do ano, a percepção da evolução da vida pessoal e familiar termina 2024 no mesmo nível de dezembro de 2023: 46% percebem melhora. Esse contingente havia atingido o menor percentual em julho, quando a percepção de melhora era de 39%

A maior parte da população brasileira chega ao final de 2024 bastante otimista em relação ao próximo ano e satisfeita com sua vida pessoal e a familiar. Para 75% dos brasileiros, a vida pessoal e a familiar irão melhorar em 2025. Esse percentual retoma o patamar de dezembro de 2023 (74%) e representa um salto de 13 pontos em relação a outubro passado, quando o indicador marcava o menor percentual da série histórica (62%).

Seguindo a mesma tendência, 80% dos brasileiros avaliam que em 2024 sua vida pessoal e familiar ou melhorou (46%) ou ficou igual (34%). Após variações significativas ao longo do ano, a percepção da evolução da vida pessoal e familiar termina 2024 no mesmo nível de dezembro de 2023: 46% percebem melhora. Esse contingente havia atingido o menor percentual em julho, quando a percepção de melhora era de 39%.

É o que revela a última edição deste ano do RADAR FEBRABAN, realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE) entre os dias 5 a 9 de dezembro, com 2 mil pessoas nas cinco regiões do País. A pesquisa, em sua sexta onda, mapeia a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia e prioridades para o país.

A pesquisa também apura as opiniões de cada uma das cinco regiões brasileiras.

Sobre o país, 68% dos entrevistados acreditam que em 2025 o Brasil irá melhorar (49%) ou ficará como está (19%), mostrando queda em relação ao ano passado. A expectativa de melhora, que apresentou queda ao longo do ano, refletindo a oscilação da conjuntura interna e externa, estabilizou-se em relação a outubro último (49%), mas 10 pontos abaixo do número de dezembro do ano passado (59%).

Em contrapartida, o pessimismo (“vai piorar”), que cresceu de forma discreta e regular em 2024, saiu de 23% em outubro para 28% em dezembro, ficando 11 pontos acima do registrado no mesmo período do ano anterior (17%).

Também para a maioria (66%), o país melhorou (40%) ou ficou igual (26%) em relação a 2023. Essa soma era de 79% em dezembro de 2023 (melhorou: 49%; ficou igual: 30%), o que representa um recuo de 13 pontos no acumulado do ano.

De outro lado, a expectativa de piora, que era 20% em dezembro de 2023, cresceu de forma contínua em 2024, alcançando agora 32% – um aumento de 12 pontos no pessimismo em relação a dezembro de 2023.

“Os sentimentos para 2024 e as perspectivas para 2025 carregam sentimentos de otimismo e cautela, que refletem o que ocorreu ao longo de todo ano. De um lado, o período que se encerra teve um viés positivo para as pessoas e as famílias, com a alta do emprego, mas também foi influenciado negativamente pela seca, queimadas e pelo noticiário de alta da Selic, dos juros e da inflação. Tudo isso teve particular impacto nas percepções sobre a economia entre o terceiro o último trimestre do ano”, aponta o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE.

Seguem mais resultados do levantamento:

Expectativas para 2025

  • Vida Pessoal e Familiar

75% acreditam que vai melhorar. Esse número representa um retorno ao patamar de dezembro de 2023 (74%).

Volta também ao nível de dezembro de 2023 (14%) o contingente que acredita que sua vida pessoal e familiar continuará como está em 2025 (13%).

Com poucas oscilações, segue em 8% o montante que acredita em piora da vida pessoal e familiar no próximo ano, mesmo percentual de outubro desse ano e 1 ponto a mais que em dezembro de 2023.

  • Sentimentos para 2025

No cômputo geral, 80% das menções expressam sentimentos francamente positivos.

  • Esperança (38%) é o sentimento mais citado pelos brasileiros frente à chegada do ano novo;
  • Alegria vem em segundo lugar, com 20% das menções;
  • Confiança em terceiro, com 14%.;
  • Tranquilidade e orgulho são citados por 6% e 2%, respectivamente.

As menções a sentimentos negativos somam 17%, distribuídas entre tristeza (6%); desconfiança (5%); medo (4%); raiva (1%); e vergonha (1%).

Balanço pessoal e familiar em 2024

  • Vida Pessoal e Familiar

Sete em cada dez respondentes (71%) declaram-se muito satisfeitos ou satisfeitos em relação à sua vida. O descontentamento com a vida (insatisfeito + muito insatisfeito) é mencionado por 12% população.

80% dos brasileiros avaliam que em 2024 sua vida pessoal e familiar ou melhorou (46%) ou ficou igual (34%).

Após variações significativas ao longo do ano, a percepção da evolução da vida pessoal e familiar termina 2024 no mesmo nível de dezembro de 2023: 46% percebem melhora.

O mesmo pode ser dito da percepção de estabilidade: repetindo o resultado de dezembro de 2023, 34% não observaram mudança em sua vida privada comparativamente ao ano anterior.

Já a percepção de piora cresceu ao longo do ano, se estabilizando em 20%, e recuando agora para 19%, praticamente o mesmo número de dezembro do ano anterior (20%).

Onde melhorou suas vidas e das famílias

  • Uso de tecnologias ou recursos digitais: 56% avaliam que melhorou, enquanto 37% opinam que continuou igual e 5% que piorou.
  • Relações com companheiro(a), filhos, familiares e/ou amigos: 45% avaliam que melhorou e 43% que continuou igual. Para 10%, houve piora.
  • Estudos e cultura: para 39%, houve melhora. Outros 48% acham que não houve mudança e 11% que piorou.
  • Trabalho ou emprego: 37% avaliam que sua vida melhorou nesse aspecto, enquanto para 43% ficou igual e para 16% piorou.
  • Saúde física: 36% avaliam que melhorou, 43% que não sofreu alteração e 20% que piorou.
  • Saúde mental: acompanhando a avaliação da saúde física, 36% opinam que melhorou, 41% que ficou igual e 22% que piorou.
  • Finanças: este é o item com maior percepção de piora (25%), demais opiniões ficam praticamente divididas entre melhora (36%) e piora (38%).
  • Lazer e entretenimento: 35% observam melhora, 45% avaliam que não houve mudança e 18% acham que piorou.
  • Moradia: item com maior percepção de estabilidade (56% avaliam que ficou igual). Outros 34% observam melhora e 8% sentem que piorou.

Avaliação do país para 2025

68% acreditam que em 2025 o Brasil irá melhorar (49%) ou ficar como está (19%). A expectativa de melhora, que veio em queda ao longo do ano em resposta às oscilações da conjuntura interna e externa, estabilizou-se em relação a outubro último (49%), mas 10 pontos abaixo do número de dezembro do ano passado (59%).

O contingente que aposta em estabilidade (19%) caiu 9 pontos em comparação à onda de outubro (28%), ficando 2 pontos abaixo do registrado no final de 2023 (21%).

O pessimismo (“vai piorar”), que cresceu de forma discreta e regular em 2024, saiu de 23% em outubro para 28% em dezembro, ficando 11 pontos acima do registrado no mesmo período do ano anterior (17%).

Expectativas para 2025

  • Salários: 41% acreditam que irão aumentar, uma evolução de 7 pontos em relação ao início do ano. Outros 39% apostam em estabilidade e 16% creem que haverá perdas salariais.
  • Acesso ao crédito: mesmo com decréscimo em relação a dezembro de 2023 (43%), os otimistas (“vai aumentar”) são a maior parcela (35%), contra 28% dos que acreditam em queda.
  • Desemprego: 30% acham que vai diminuir e 28% que ficará no mesmo nível. A expectativa de aumento (38%) subiu 4 pontos em relação a dezembro de 2023 (34%).
    Inflação e custo de vida: 68% creem que irá aumentar, 22 pontos a mais que em dezembro de 2023 (46%).
  • Taxa de juros: 68% creem que a taxa de juros vai aumentar, 22 pontos a mais que em dezembro de 2023 (46%).
  • Endividamento: 65% creem que vai aumentar, 10 pontos a mais que no início do ano (55%).
  • Impostos: 64% creem que vão aumentar, 9 pontos a mais que em dezembro de 2023 (55%).
  • Poder de compra: 44% creem que vai diminuir, 10 pontos a mais que em dezembro de 2023 (34%).

Compras de fim de ano e endividamento

74% acreditam que nas festas desse fim de ano comprarão menos (46%) ou o mesmo volume que compraram nas do ano passado (28%).

Por outro lado, saiu de 16% para 22% a parcela que espera comprar mais, um aumento de 6 pontos em relação a dezembro de 2023.

Avaliação do país em 2024

66% avaliam que o país melhorou (40%) ou ficou igual (26%) em relação ao ano anterior. Essa soma era de 79% em dezembro de 2023 (melhorou: 49%; ficou igual: 30%), o que representa um recuo de 13 pontos no acumulado do ano.

De outro lado, a expectativa de piora, que era 20% em dezembro de 2023, cresceu de forma contínua em 2024, alcançando agora 32% – um aumento de 12 pontos no pessimismo em relação a dezembro de 2023.

Onde o país melhorou em 2024

  • Emprego e renda (23%);
  • Saúde (9%);
  • Educação (7%);
  • Fome e pobreza (6%);
  • Inflação e custo de vida (4%) e corrupção (4%).

Onde o país piorou em 2024

  • Saúde (18%);
  • Segurança (16%);
  • Inflação e custo de vida (12%);
  • Emprego e renda (10%).

Prioridades da população para 2025

  • Saúde (30%);
  • Emprego e Renda (18%);
  • Educação (12%);
  • Segurança (10%);
  • Inflação e Custo de Vida (9%);
  • Fome e Pobreza (5%).

Publicado originalmente pela Febraban em 26/12/2024

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