A Black Friday de 2024 resultou em um aumento substancial nas vendas do varejo brasileiro, tanto em plataformas online quanto em lojas físicas, com indicações de que as políticas econômicas atuais podem ter desempenhado um papel fundamental.
Os dados divulgados pelo Valor revelam que, do dia 28 de novembro até a manhã de 1º de dezembro, o e-commerce brasileiro experimentou um crescimento de 11% no faturamento, alcançando aproximadamente R$ 8 bilhões. Esta marca representa a maior taxa de crescimento desde 2020, superando a projeção inicial de 9%.
Especialistas destacam a antecipação da primeira parcela do 13º salário, que foi paga na sexta-feira da Black Friday, como um impulsionador chave para este resultado. Esta medida não era adotada desde 2019 e parece ter influenciado positivamente o comportamento de compra.
No setor de lojas físicas, os resultados também foram promissores, especialmente nas categorias de moda, vestuário e calçados. No dia da Black Friday, as vendas nessas lojas aumentaram 23% em comparação com o mesmo dia do ano anterior, enquanto o aumento semanal registrado foi de 13%.
O setor de calçados mostrou um incremento particularmente forte, com um crescimento de 15% em relação a 2023. Além disso, os marketplaces tiveram um aumento significativo de 24% em seu faturamento em comparação com o ano passado, com um crescimento acumulado de 45% entre os dias 25 e 29 de novembro.
Dados fornecidos pela Linx, pertencente ao grupo StoneCo, indicam que apenas na sexta-feira as vendas online aumentaram 76% em relação ao dia anterior e 4% em comparação com 2023.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também comentou os resultados positivos da Black Friday através de uma publicação nas redes sociais na segunda-feira, 2. O mandatário celebrou o aumento das vendas, referindo-se a este evento como “a melhor Black Friday em anos”, evidenciando a relevância do que foi apelidado de “efeito Lula” no estímulo ao consumo.
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