Após resistência externa, Organização Mundial do Comércio aprova a renovação da liderança de Ngozi Okonjo-Iweala para mais quatro anos
A Organização Mundial do Comércio antecipou em quase um ano a recondução da atual diretora-geral para um segundo mandato, antes da posse de Donald Trump nos Estados Unidos. Não havia candidatura concorrente e todos os 166 membros da OMC concordaram com a recondução de Ngozi Okonjo-Iweala para um segundo mandato de quatro anos, a ser iniciado em setembro do ano que vem. Ela foi ministra das Finanças da Nigéria e fez história ao se tornar a primeira mulher e a primeira africana a comandar a entidade.
Em 2020, o então presidente americano Donald Trump apoiou um candidato rival e tentou bloquear a eleição da nigeriana, que só foi confirmada por Joe Biden no ano seguinte.
Okonjo-Iweala não quis comentar sobre as promessas de Trump de aumentar tarifas para produtos importados.
Palestina
O chefe do escritório de Direitos Humanos da ONU para a Palestina, Ajith Sunghay, afirmou estar alarmado com a prevalência da fome na Faixa de Gaza após uma visita ao território, realizada no último domingo. Ele voltou a afirmar que entidades de ajuda não estão conseguindo acessar o norte de Gaza, que é alvo de uma ofensiva israelense desde o começo de outubro. E que a ameaça de morte por fome, doença ou bombardeio é real.
Coreia do Sul
Na Coreia do Sul, um encontro da ONU enfrenta dificuldade para definir regras globais para uso do plástico. O Comitê Intergovernamental de Negociação reúne 175 países. Um documento apresentado nesta sexta-feira recebeu críticas de delegados e organizações da sociedade civil. Entre as propostas, está uma lista de produtos a serem gerenciados e um mecanismo financeiro para ajudar os países em desenvolvimento a enfrentar a poluição. Mas não há metas de redução para a produção do plástico, ao contrário do que exige uma proposta que reúne cem países.
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