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Medvedev alerta EUA para sobre possível terceira guerra mundial

Dmitry Medvedev, ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, emitiu um sério aviso aos Estados Unidos no sábado, destacando que as ameaças nucleares russas devem ser levadas a sério para prevenir uma Terceira Guerra Mundial. Durante uma entrevista à emissora RT, Medvedev criticou a postura das autoridades americanas que, segundo […]

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Sputnik/Valentin Yegorshin/Pool via REUTERS

Dmitry Medvedev, ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, emitiu um sério aviso aos Estados Unidos no sábado, destacando que as ameaças nucleares russas devem ser levadas a sério para prevenir uma Terceira Guerra Mundial.

Durante uma entrevista à emissora RT, Medvedev criticou a postura das autoridades americanas que, segundo ele, subestimam a disposição da Rússia em defender a existência de seu Estado.

Medvedev expressou preocupação com a falta de “previsão e sutileza de espírito” nas instituições políticas atuais dos EUA e da Europa, uma qualidade que ele atribuiu ao falecido Henry Kissinger, ex-secretário de Estado dos EUA.

“Eles estão errados”, afirmou Medvedev sobre a percepção ocidental de que a Rússia não ultrapassaria certos limites.

A guerra na Ucrânia, que dura mais de dois anos e meio, foi citada como entrando em uma fase extremamente perigosa.

As forças russas têm avançado no leste ucraniano, enquanto os Estados Unidos e seus aliados ponderam o nível de apoio à Ucrânia, incluindo a possibilidade de fornecer mísseis de longo alcance que poderiam atingir território russo.

A situação é agravada por informações de que a Coreia do Norte teria enviado tropas para o oeste da Rússia, embora este ponto específico seja afirmado pela Otan e não confirmado oficialmente por outras fontes.

Autoridades russas têm indicado frustração com o que veem como negligência dos líderes ocidentais aos sinais de Moscou sobre a segurança europeia e os riscos de escalada no conflito ucraniano.

Por outro lado, diplomatas dos EUA afirmam que a relação entre os dois países está no seu pior momento desde o auge da Guerra Fria, mas enfatizam que não há interesse americano em escalar a situação.

Esta tensão entre as potências sugere um cenário internacional delicado, onde a comunicação e a diplomacia emergem como ferramentas essenciais para evitar o agravamento do conflito para um nível global.

Com informações da Reuters

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