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China avança na busca por um planeta habitável para a humanidade

Astrônomos chineses fizeram um progresso significativo na busca por planetas semelhantes à Terra, identificando recentemente cinco planetas de ultra-curto período, utilizando um sistema baseado em inteligência artificial (IA). Esses planetas, com diâmetros menores que o da Terra e períodos orbitais inferiores a um dia, foram descobertos a partir dos dados do telescópio espacial Kepler da […]

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Astrônomos chineses fizeram um progresso significativo na busca por planetas semelhantes à Terra, identificando recentemente cinco planetas de ultra-curto período, utilizando um sistema baseado em inteligência artificial (IA). Esses planetas, com diâmetros menores que o da Terra e períodos orbitais inferiores a um dia, foram descobertos a partir dos dados do telescópio espacial Kepler da NASA.

O telescópio Kepler, lançado em 2009 com o objetivo de encontrar planetas semelhantes à Terra orbitando estrelas similares ao Sol, coletou informações sobre 170.000 estrelas até o final de sua missão, em 2017. Desse enorme conjunto de dados, astrônomos de todo o mundo identificaram 145 planetas de ultra-curto período, dos quais 21 possuem raios menores que o da Terra.

Segundo Ge Jian, professor do Observatório Astronômico de Xangai, da Academia Chinesa de Ciências, encontrar planetas semelhantes à Terra é um desafio, já que esses corpos celestes possuem órbitas mais longas ao redor de suas estrelas, o que dificulta a detecção. Em contraste, planetas de ultra-curto período, que orbitam suas estrelas de forma mais rápida, são mais fáceis de serem observados.

Entre os cinco planetas recém-identificados, quatro estão entre os mais próximos já detectados de suas estrelas, com tamanhos comparáveis ao de Marte. Essa descoberta foi publicada no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. O sistema de IA desenvolvido pela equipe de Ge permitiu um avanço na eficiência de busca, tornando o processo 15 vezes mais rápido e aumentando a precisão da detecção em 7%.

Ge destacou que essa inovação representa um grande passo na aplicação de IA à análise de dados astronômicos, aproximando a humanidade da descoberta de um “Terra 2.0”. A equipe de Ge também se prepara para a missão espacial Earth 2.0, que pretende observar 2 milhões de estrelas e aumentar em 13 vezes as chances de encontrar planetas habitáveis, em comparação com a missão do Kepler. O uso de IA nesse contexto marca mais um avanço importante nessa busca contínua por um planeta habitável.

Com informações do China Daily.

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