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China desafia domínio aéreo dos EUA com poderosa frota J-20

Chamados de ‘Dragões Poderosos’, caças furtivos da China desafiam a supremacia aérea dos EUA e alteram o equilíbrio de poder no Pacífico. A crescente frota de caças furtivos J-20 “Mighty Dragon” da China está rapidamente se posicionando como uma força de destaque na aviação mundial, desafiando a supremacia aérea dos Estados Unidos. Equipados com tecnologias […]

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A frota chinesa de caças furtivos de 5º geração cresce enquanto os programas de caça dos EUA são prejudicados por altos custos, atrasos e incoerência doutrinária / Foto: CGTN

Chamados de ‘Dragões Poderosos’, caças furtivos da China desafiam a supremacia aérea dos EUA e alteram o equilíbrio de poder no Pacífico.


A crescente frota de caças furtivos J-20 “Mighty Dragon” da China está rapidamente se posicionando como uma força de destaque na aviação mundial, desafiando a supremacia aérea dos Estados Unidos. Equipados com tecnologias de ponta e motores nacionais avançados, esses jatos de quinta geração estão fortalecendo o poder militar chinês, enquanto os EUA enfrentam custos crescentes e atrasos na modernização de seus próprios programas, como o F-35.

Segundo o recurso de defesa Janes, o Exército de Libertação Popular da China (PLAAF) expandiu rapidamente sua frota de J-20, contando agora com 12 brigadas aéreas equipadas até maio de 2024. Isso representa um crescimento significativo, considerando que, no início de 2022, havia apenas cerca de 40 aeronaves, com mais de 70 sendo introduzidas apenas no último ano. Esse avanço reflete o compromisso da China em projetar poder aéreo além de suas fronteiras, com foco estratégico no Mar da China Meridional, Estreito de Taiwan e Pacífico Ocidental.

Os J-20, projetados para rivalizar com o F-35 dos Estados Unidos, desempenham um papel essencial na modernização militar da China. A substituição de caças mais antigos, como o J-11 e o Su-27, pelo J-20 é apoiada por avanços significativos nos motores nacionais, como o WS-15, que reduziram a dependência da China de motores russos. Esse desenvolvimento aumenta a autossuficiência tecnológica da China e fortalece sua capacidade de operar de forma independente no cenário global.

Apesar de cada J-20 custar cerca de US$ 110 milhões, o crescente orçamento de defesa da China, projetado em US$ 232 bilhões para 2024, apoia uma produção contínua. Embora o custo possa ser um fator limitante, a China está investindo em sua capacidade de dominar o espaço aéreo regional, o que pode pressionar os EUA e outras potências, como Japão e Coreia do Sul, a acelerarem seus próprios programas de caças de quinta e sexta geração.

Enquanto a China expande rapidamente sua frota de J-20, os Estados Unidos estão enfrentando desafios com a modernização de sua frota de F-35. O US Government Accountability Office (GAO) observou que os custos do programa F-35 dispararam para mais de US$ 2 trilhões, com os esforços de modernização adicionando mais US$ 16,5 bilhões. Problemas de estabilidade de software e requisitos indefinidos de energia e resfriamento atrasaram as atualizações planejadas, impactando a prontidão e eficácia da frota americana.

Atualmente, cerca de 630 F-35s estão em serviço, com planos de aquisição de aproximadamente mais 1.800 aeronaves. No entanto, os custos de manutenção previstos subiram de US$ 1,1 trilhão em 2018 para US$ 1,58 trilhão em 2023, em parte devido aos esforços para estender a vida útil da aeronave até 2088. Esses desafios logísticos e financeiros podem inclinar o equilíbrio do poder aéreo no Pacífico a favor da China.

Além disso, os EUA enfrentam uma escassez de esquadrões de combate, especialmente no Pacífico, onde há 11 esquadrões de caça, dois a menos do que o necessário para a região. A redução de horas de voo também pode afetar a proeficiência dos pilotos, que precisam de pelo menos 200 horas de voo por ano para manter suas habilidades. Enquanto isso, o programa J-20 da China continua a progredir, impulsionado por motores WS-15 de fabricação nacional, que competem com os motores Pratt & Whitney F119 dos EUA.

O WS-15 representa uma grande conquista para a indústria aeroespacial chinesa, oferecendo uma classificação de empuxo de 150 quilonewtons, fechando a lacuna de desempenho com os jatos dos EUA. Além disso, a tecnologia de controle de vetor de empuxo e os novos mísseis ar-ar, como o PL-15 e o PL-21, melhoram ainda mais a capacidade de combate do J-20, tornando-o uma ameaça formidável para qualquer aeronave inimiga. Esses avanços aumentam a eficácia operacional do J-20 e consolidam a posição da China como uma potência militar independente e tecnologicamente avançada.

Conforme a China fortalece sua frota de caças furtivos, os Estados Unidos enfrentam decisões difíceis sobre o futuro de sua superioridade aérea. O programa de Next Generation Air Dominance (NGAD), destinado a substituir o antigo F-22, enfrenta desafios significativos, com custos estimados em US$ 300 milhões por aeronave. Além disso, o debate sobre o futuro da supremacia aérea dos EUA agora envolve a possibilidade de investir em soluções mais econômicas, como veículos aéreos não tripulados e sistemas espaciais.

Essas questões se tornam cada vez mais críticas à medida que a China avança rapidamente em sua capacidade de combate aéreo, destacando a importância de continuar inovando para manter o equilíbrio de poder na região. Enquanto os EUA ponderam o desenvolvimento de novos caças ou a modernização dos já existentes, a China continua a se afirmar como uma força crescente no cenário global, com o J-20 liderando o caminho para uma nova era de poder aéreo.

Em resumo, a China, com sua crescente frota de J-20 e avanços tecnológicos, está rapidamente se estabelecendo como uma potência aérea formidável, enquanto os EUA enfrentam crescentes desafios logísticos e financeiros em seu esforço para manter a superioridade aérea. A questão agora é como os Estados Unidos responderão a essa ascensão chinesa no Pacífico e no cenário global mais amplo.

Via Agências de Notícias*

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