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PF investiga deputado do RJ por fraudes e lavagem de dinheiro

Na manhã desta segunda-feira, a Polícia Federal deflagrou a operação “Postos de Midas”, mirando um esquema de organização criminosa, fraudes em licitações, corrupção e lavagem de dinheiro. O alvo principal é o deputado estadual Thiago Rangel (Podemos-RJ). O nome da operação faz referência ao Rei Midas, conhecido na mitologia por sua capacidade de transformar em […]

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Divulgação/PF

Na manhã desta segunda-feira, a Polícia Federal deflagrou a operação “Postos de Midas”, mirando um esquema de organização criminosa, fraudes em licitações, corrupção e lavagem de dinheiro. O alvo principal é o deputado estadual Thiago Rangel (Podemos-RJ).

O nome da operação faz referência ao Rei Midas, conhecido na mitologia por sua capacidade de transformar em ouro tudo que tocava, aludindo ao rápido aumento do patrimônio do parlamentar.

De acordo com O Globo, estão sendo executados mandados de busca e apreensão em 14 locais, incluindo endereços significativos como a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), a Câmara de Vereadores e a Prefeitura de Campos dos Goytacazes.

As ações são resultado de investigações conjuntas entre a Receita Federal e o Ministério Público, que identificaram um suposto esquema de contratações fraudulentas com dispensas irregulares de licitações, beneficiando empresas conectadas a Rangel.

Os investigadores apontam que o esquema contribuiu para o superfaturamento e desvio de fundos públicos, que eram posteriormente ocultados através de operações em uma extensa rede de postos de combustíveis.

A progressão patrimonial de Rangel é notável; de R$ 224.000,00 declarados em uma candidatura anterior à vereador, incluindo dois veículos e uma participação em um posto de gasolina, para R$ 1.972.000,00 em 2022, com 18 postos de combustíveis e 12 empresas implicadas.

Além dos mandados em Campos, outras cidades como Cabo Frio, Itaguaí e a capital, Rio de Janeiro, também são cenários das buscas. As autoridades visitaram o gabinete de Rangel na ALERJ, a Diretoria de Aquisições da Câmara de Vereadores de Campos, a Prefeitura local, a Empresa Municipal de Habitação (EMHAB), e a residência do deputado.

A autorização para essas operações partiu do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).

O contexto político familiar também está sob os holofotes, visto que Thiago Rangel é pai de Thamires Rangel (PMB), recentemente eleita a vereadora mais jovem do Brasil. Embora tenha sido significativamente apoiada financeiramente pela campanha de seu pai, Thamires procura estabelecer sua própria identidade política.

A relação entre pai e filha mostra sinais de tensão, especialmente em relação à homenagem controversa a Pablo Marçal, conhecido por suas posturas polêmicas e desrespeitosas, proposta por Thiago na ALERJ, que não é bem vista por Thamires.

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