Uma pesquisa recente divulgada pela AtlasIntel indica que Bruno Engler (PL) lidera a disputa pela prefeitura de Belo Horizonte. Na véspera do primeiro turno, Engler apresenta 28,2% das intenções de voto, mostrando um aumento comparado aos 26% do último levantamento, realizado em 30 de setembro.
Gabriel (MDB) e o atual prefeito, Fuad Noman (PSD), estão tecnicamente empatados, com 18,3% e 18,2% das intenções de voto, respectivamente. Ambos já apareciam empatados na pesquisa anterior com 16% cada.
Mauro Tramonte (Republicanos) registrou uma queda, passando de 15% para 12,8%. Duda Salabert (PDT) teve uma leve oscilação, caindo de 12% para 11,7%. Rogério Correia (PT), por sua vez, enfrentou uma queda mais acentuada, de 12% para 8,3%.
Entre os demais candidatos, Carlos Viana (Podemos) e Indira Xavier (sem partido) marcaram presença com 0,5% e 0,2% das intenções de voto, respectivamente. A pesquisa ainda registra que 1% dos eleitores estão indecisos e 0,7% pretendem votar em branco ou anular o voto.
A pesquisa também explorou a divisão dos eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. Observa-se que 51% dos eleitores de Engler votaram em Bolsonaro, enquanto o eleitorado de Lula está mais dividido. Fuad Noman atrai 31,3% dos eleitores lulistas, seguido por Duda Salabert com 22,3% e Rogério Correia com 18,4%.
Para o segundo turno, o instituto simula seis cenários, todos incluindo Bruno Engler. Os resultados sugerem que Engler teria vantagem em cinco cenários: venceria Rogério Correia por 53% a 36%; Duda Salabert por 52% a 36%; Fuad Noman por 49% a 41%; Mauro Tramonte por 41% a 34%; e Carlos Viana por 50% a 17%. Gabriel (MDB) é o único que aparece à frente de Engler, com uma projeção de vitória por 44% a 40%.
A pesquisa foi realizada entre 29 de setembro e 4 de outubro, com 2.498 eleitores entrevistados. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número MG-07676/2024 e foi financiado com recursos próprios do AtlasIntel.
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