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A explosão de empregos no setor industrial em 2024

O setor industrial do Brasil evidenciou uma forte recuperação ao longo dos primeiros oito meses de 2024, com um aumento de 82,5% no número de empregos em comparação com o mesmo período de 2023. De acordo com os dados recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última sexta-feira, a indústria adicionou […]

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O setor industrial do Brasil evidenciou uma forte recuperação ao longo dos primeiros oito meses de 2024, com um aumento de 82,5% no número de empregos em comparação com o mesmo período de 2023.

De acordo com os dados recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última sexta-feira, a indústria adicionou 343.924 novos postos de trabalho, representando um crescimento significativo em relação aos 188.427 empregos gerados no ano anterior.

Este avanço no emprego foi marcado pela predominância de jovens entre 18 e 29 anos, que ocuparam 71% das novas vagas, sublinhando a importância do setor na criação de oportunidades para essa faixa etária.

Geograficamente, a região Nordeste se destacou com um saldo positivo de 21.706 empregos, seguida pelas regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Norte.

No estado de São Paulo, o número de novas vagas liderou o ranking nacional, seguido por Minas Gerais, Pernambuco e Alagoas. A distribuição geográfica dos empregos reforça o papel crítico do setor industrial na economia regional, especialmente nos estados do Nordeste.

Em agosto de 2024, o emprego industrial alcançou um pico com 51.634 novas vagas, com destaque para a indústria de transformação, que foi responsável por 98% dessas adições. Os setores de alimentação, automotivo, borracha e plástico, couro e calçados, derivados de petróleo e móveis lideraram as contratações.

O crescimento do setor industrial foi apoiado por várias iniciativas e programas governamentais, incluindo o programa Mover para o setor automotivo, a Depreciação Acelerada para modernização industrial em 23 setores, a retomada do Reiq para a indústria química, e incentivos para semicondutores e eletroeletrônicos através do Brasil Semicon e da Lei de TICs.

Adicionalmente, o lançamento da Nova Indústria Brasil (NIB) em janeiro de 2024, que disponibilizou R$ 342 bilhões em créditos e subvenções para projetos de inovação, sustentabilidade e produtividade, evidenciou um compromisso renovado com o avanço do setor.

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