Na manhã desta terça-feira, 1, uma operação conjunta envolvendo o Ministério Público de São Paulo, a Polícia Militar e a Polícia Civil foi realizada sob o nome de Operação Hereditas.
O objetivo era cumprir 26 mandados de busca e apreensão nas cidades da Baixada Santista e na capital paulista, visando desmantelar um esquema de fraudes em licitações públicas.
A investigação, que ganhou destaque na coluna Na Mira, do Metrópoles, teve início com um trabalho integrado entre o Ministério Público e a Polícia Civil.
Os esforços conjuntos levaram à identificação de indícios de manipulação em processos licitatórios que envolviam a Câmara Municipal e a Prefeitura do Guarujá.
Segundo os investigadores, evidências apontam que agentes públicos podem ter sido beneficiados por propinas, o que facilitou a execução das fraudes.
Um elemento surpreendente da operação foi a descoberta de que uma das empresas implicadas no esquema pertencia a um membro proeminente do Primeiro Comando da Capital (PCC), assassinado em dezembro do ano anterior.
Este vínculo suscitou preocupações adicionais sobre as possíveis conexões entre o crime organizado e as instituições governamentais na região.
A Operação Hereditas mobilizou significativas forças policiais: 15 membros do Ministério Público, 76 policiais militares do Comando de Policiamento de Choque — incluindo efetivos da Rota, COE e Gate —, além de 50 policiais civis da Delegacia Seccional de Praia Grande e do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope).
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