Autoridades iranianas executaram publicamente dois homens nesta segunda-feira (30), acusados de assassinar um policial durante um assalto à mão armada no centro do Irã, conforme informado pelo judiciário.
“A sentença de morte de dois assaltantes armados foi executada nesta manhã na cidade de Khomein”, na província central de Markazi, divulgou o Mizan Online, órgão de comunicação do judiciário iraniano, citando o promotor local.
A execução foi realizada em público, uma prática rara no Irã, que geralmente conduz execuções por enforcamento de forma privada.
Os dois condenados foram responsabilizados pelo assassinato a tiros de um policial há cerca de quatro anos, durante uma tentativa de fuga após confrontos com a polícia, segundo o Mizan.
O Irã é o segundo país com o maior número de execuções anuais, perdendo apenas para a China, de acordo com organizações de direitos humanos como a Anistia Internacional. Em 2023, o número de execuções no Irã foi o mais alto desde 2015, com um aumento de 48% em relação a 2022 e 172% em comparação a 2021, segundo a Anistia.
A Human Rights Watch relatou que, no mês passado, o Irã executou ao menos 87 pessoas, incluindo 29 em um único dia.
“As autoridades iranianas estão promovendo uma onda de execuções enquanto tentam projetar uma imagem de legitimidade com suas recentes eleições presidenciais”, afirmou Nahid Naghshbandi, pesquisador da Human Rights Watch sobre o Irã.
A República Islâmica aplica a pena de morte em casos de crimes graves, como assassinato, tráfico de drogas, além de estupro e agressão sexual.
Elson de M. Ribeiro
30/09/2024 - 11h01
Os iranianos tem história, cultura, leis… Os colonialistas perderam!! Sentença judicial cumpre-se!!
Fora EUA, abaixo o imperio do caos e das guerras!!