O segundo turno em Fortaleza, capital do Ceará, parece cristalizado.
Será disputado por André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT), que agora lideram de maneira isolada a nova pesquisa Datafolha, divulgada há pouco pelo jornal O Povo, com 27% e 25% respectivamente.
André oscilou 2 pontos para cima desde a última Datafolha, de duas semanas atrás. Leitão, por sua vez, experimentou uma alta impressionante de 6 pontos.
Os outros dois candidatos que vinham, até o momento, mantendo algum nível de competitividade, embora já apresentando tendência de esvaziamento, registraram outra forte queda.
Wagner despencou 6 pontos para um distante terceiro lugar, e agora tem 17%. Sarto caiu dois pontos e agora tem 15%.
Outros candidatos, como Eduardo Girão (Novo) com 4%, Técio Nunes (Psol) com 1%, e Zé Batista (PSTU) e George Lima (Solidariedade), que não pontuaram, seguem distantes na corrida eleitoral.
O Datafolha entrevistou 826 eleitores nos dias 23 e 24 de setembro, com margem de erro de três pontos percentuais. Além disso, foram feitas simulações de segundo turno envolvendo os quatro candidatos mais bem colocados. Em um cenário entre André Fernandes e Evandro Leitão, há empate técnico com ambos registrando 43% das intenções de voto. Capitão Wagner, que liderava anteriormente, viu uma queda acentuada, ficando com 36% em um possível segundo turno contra Fernandes.
A pesquisa também simulou outros cenários de segundo turno. Em um confronto entre Fernandes e Sarto, há um empate técnico, com Fernandes à frente por dois pontos percentuais.
Entre Evandro Leitão e Capitão Wagner, o petista empatou tecnicamente, reduzindo a diferença. Já em um cenário entre Leitão e Sarto, o candidato do PT lidera com 43% contra 36%. Um possível embate entre Capitão Wagner e Sarto também mostra empate técnico, com Wagner caindo 9 pontos e ficando com 43%, enquanto Sarto subiu para 39%.
A eleição de 2024 é marcada por uma polarização, refletindo o cenário nacional, com Fernandes representando o bolsonarismo e Leitão sendo apoiado por Lula. Sarto busca a reeleição, tentando manter o grupo político que está no poder desde 2013, enquanto há uma divisão tanto à direita quanto à esquerda.
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