Um recente relatório da Confederação Sindical Internacional (ITUC) critica duramente algumas das maiores empresas do mundo, incluindo Amazon, Tesla, e Meta, por suas práticas que supostamente minam a democracia global e violam direitos trabalhistas e humanos.
Publicado durante a Cúpula do Futuro das Nações Unidas em Nova York, o documento acusa essas corporações de financiar movimentos políticos de extrema-direita e de influenciar negativamente a formulação de políticas globais.
O relatório detalha como empresas como ExxonMobil, Blackstone, Vanguard e Glencore utilizam seus influentes braços de lobby para moldar políticas em diversos países, prejudicando direitos fundamentais.
Todd Brogan, diretor de campanhas da ITUC, expressou preocupação sobre o desequilíbrio de poder, enfatizando a necessidade de organização tanto no ambiente de trabalho quanto na esfera cidadã para contrabalancear a influência corporativa.
Práticas específicas mencionadas incluem a repressão a sindicatos pela Amazon, a oposição aos sindicatos pela Tesla em diversos países, e a permissão pela Meta da proliferação de propaganda de extrema-direita em suas plataformas.
Além disso, a Glencore foi acusada de financiar campanhas contra comunidades indígenas, enquanto a Blackstone foi criticada por seu apoio a movimentos políticos de extrema-direita e investimentos em combustíveis fósseis.
O relatório também pede a criação de um tratado internacional vinculante para responsabilizar corporações transnacionais por violações de direitos humanos, apontando para a necessidade urgente de estratégias internacionais para lidar com empresas que frequentemente possuem mais poder que estados soberanos.
Com informações do The Guardian
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