O Tribunal Regional Federal da 1ª Região concedeu prisão domiciliar ao pescador Oseney da Costa de Oliveira, um dos três réus acusados do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. Os dois foram mortos em junho de 2022, enquanto viajavam de barco pela região da Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas.
A decisão é do desembargador Marcos Augusto de Sousa. O pedido de prisão domiciliar foi feito pela defesa do acusado. Os advogados alegaram que ele apresenta problemas de saúde e precisa realizar um exame de colonoscopia. Oseney vai ser monitorado por tornozeleira eletrônica e deve permanecer na casa de um parente em Manaus.
Na terça-feira, o acusado já tinha sido beneficiado por decisão da Quarta Turma do TRF1 que rejeitou a acusação do Ministério Público contra ele. O colegiado seguiu voto do desembargador Marcos Augusto, que considerou não haver provas da sua participação nos homicídios de Bruno e Dom.
Quanto aos réus Amarildo da Costa de Oliveira e Jefferson da Silva Lima, o desembargador decidiu manter a decisão que levou os acusados para julgamento no Tribunal do Júri de Tabatinga. Os dois continuam presos.
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