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PF adia conclusão de inquérito sobre tentativa de golpe de Bolsonaro após vitória de Lula

A Polícia Federal (PF) decidiu adiar a conclusão do inquérito que investiga a tentativa de golpe após as eleições presidenciais de 2022. Inicialmente prevista para ser finalizada até setembro, a investigação agora deve ser concluída apenas em outubro, após o primeiro turno das eleições municipais, que ocorre no dia 6 de outubro. A informação é […]

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Desempenho abaixo das expectativas de Alexandre Ramagem na pesquisa Quaest é atribuído à baixa participação de Jair Bolsonaro na campanha, enquanto aliados pressionam por maior envolvimento do ex-presidente / Reprodução

A Polícia Federal (PF) decidiu adiar a conclusão do inquérito que investiga a tentativa de golpe após as eleições presidenciais de 2022. Inicialmente prevista para ser finalizada até setembro, a investigação agora deve ser concluída apenas em outubro, após o primeiro turno das eleições municipais, que ocorre no dia 6 de outubro. A informação é de Malu Gaspar, do jornal O Globo.

O adiamento está relacionado a dois fatores principais. O primeiro é a necessidade de realizar análises mais detalhadas que estabeleçam uma conexão entre a minuta de decreto golpista, elaborada por aliados de Jair Bolsonaro (PL), e a invasão das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

A minuta sugeria uma intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para contestar o resultado das eleições presidenciais de 2022. Além disso, novos depoimentos devem ser colhidos nas próximas semanas.

O segundo motivo envolve questões políticas. Mesmo com a possível conclusão do inquérito pela PF antes do fim de setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) já sinalizou que não pretende denunciar Bolsonaro ou seus aliados antes das eleições municipais, a fim de evitar acusações de interferência política durante o período eleitoral. A PF optou por não assumir o risco de apresentar sozinha uma série de indiciamentos nesse período.

A investigação já revelou que Bolsonaro tinha conhecimento da minuta e sugeriu alterações no texto, como a exclusão de nomes de alguns alvos.

No entanto, a previsão de prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes foi mantida. Apesar do atraso na investigação, a PF acredita que Bolsonaro poderá ser condenado até o final de 2024, com um possível desfecho no Supremo Tribunal Federal previsto para dezembro.

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