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Inpe aponta que focos de incêndio caíram pela metade no país

Os focos de queimada no Brasil caíram pela metade nas últimas 48 horas. De sexta para sábado, houve uma redução de 56%, passando de 5.500 para 2.400. Os dados são do Programa de Queimadas do Inpe, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Em São Paulo, as ocorrências passaram de 252 para apenas 6. Por outro lado, no Pará, […]

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São Paulo teve redução drástica nas últimas 48 horas / REUTERS /Joel Silva

Os focos de queimada no Brasil caíram pela metade nas últimas 48 horas. De sexta para sábado, houve uma redução de 56%, passando de 5.500 para 2.400. Os dados são do Programa de Queimadas do Inpe, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

Em São Paulo, as ocorrências passaram de 252 para apenas 6. Por outro lado, no Pará, houve um crescimento de 38%, de 740 focos para mais de 1.000. Em 2024, o Brasil apresentou mais de 50% dos focos de queimada da América do Sul. O país é líder na região, com 182 mil ocorrências, quase o triplo da Bolívia, segunda colocada.

De janeiro a agosto, já foram queimados mais de 11 milhões de hectares, seis milhões a mais em relação ao mesmo período do ano passado. A previsão do Inmet é de manutenção da baixa umidade em boa parte do país. O alerta é para risco de incêndios, principalmente nos estados que já sofrem com o calor e a seca. É o caso de Mato Grosso, Pará, Tocantins, Bahia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal.

Apesar das queimadas, desmatamento na Amazônia em agosto foi o menor em seis anos

O Deter é um indicativo de tendência da taxa de desmatamento, medida sempre de agosto a julho por outro sistema do Inpe, o Prodes / Marcelo Camargo / Agência Brasil

Dados do sistema de monitoramento Deter indicam queda de 10,6% em agosto e de 24% de janeiro a agosto em relação aos mesmos períodos de 2023.

A área sob alertas de desmatamento na Amazônia em agosto de 2024 foi a menor em seis anos. Segundo dados do sistema de monitoramento Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a queda foi de 10,6% em relação a agosto de 2023, quando o país já havia retomado as políticas ambientais, e de 69,7% em relação ao mesmo mês de 2022. Manter a floresta em pé é um dos compromissos do Governo Federal, ao lado do trabalho de combate aos incêndios criminosos e de responsabilização dos culpados.

Em agosto de 2023, o sistema registrou 563,09 km² sob alertas de desmatamento. Já em 2024, no mesmo período, foram 503,5 km², redução de quase 60 km². É o menor índice para o mês desde 2018 e o segundo ano consecutivo com redução significativa. A queda é bem maior quando comparada a 2022, quando foram registrados alertas de desmatamento em 1.661,02 km² na região.

À esquerda, o comparativo de desmatamento na Amazônia entre os meses de agosto ano a ano. À direita, os dados de janeiro a agosto nos últimos anos / Fonte: DETER / INPE

Na comparação de janeiro a agosto houve queda de 24% em 2024 em relação ao mesmo período de 2023. Este ano foram 2.813 km2. Nos oito meses do ano passado, 3.712 km2.O Deter é um indicativo de tendência da taxa de desmatamento, medida sempre de agosto a julho por outro sistema do Inpe, o Prodes. O Prodes usa imagens de satélites mais precisas do que as usadas pelo Deter, que emite alertas diários para apoiar a fiscalização em campo realizada por Ibama e ICMBio.

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