Um estudo recente do jornal O Globo, utilizando dados da Quaest, apontou que candidatos de direita estão à frente nas pesquisas eleitorais entre os evangélicos em 13 das 21 capitais brasileiras analisadas.
Em outras seis capitais, candidatos de centro dominam, enquanto em João Pessoa e Curitiba, candidatos de esquerda estão empatados ou lideram, com exceção do PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A pesquisa destacou ainda que a rejeição ao presidente Lula entre os evangélicos atinge 52%.
O levantamento também sublinhou o suporte substancial ao ex-presidente Jair Bolsonaro neste grupo durante a eleição de 2022, mas observou que esse apoio não se traduz necessariamente em votos para os candidatos municipais que ele endossa.
Em São Paulo, por exemplo, há um empate técnico entre o empresário Pablo Marçal (PRTB) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) na preferência geral, com Marçal liderando entre os evangélicos.
Em Macapá, o prefeito Dr. Furlan apresenta uma liderança robusta tanto entre os evangélicos quanto na população em geral. Já em Belo Horizonte, o deputado estadual Mauro Tramonte, do Republicanos, tem uma vantagem de dez pontos percentuais entre os evangélicos sobre sua liderança geral.
A pesquisa aponta um desempenho superior de candidatos apoiados por Bolsonaro entre evangélicos em cidades como Maceió, Salvador e Boa Vista. Em contraste, no Recife e no Rio de Janeiro, os prefeitos João Campos (PSB) e Eduardo Paes (PSD), ambos apoiados por Lula, são os favoritos entre os evangélicos.
O estudo também ressalta que os líderes religiosos mostram posturas variadas, com alguns mantendo neutralidade e outros apoiando candidatos específicos, indicando a influência contínua desses líderes no cenário eleitoral.
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