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Justiça pede punição a 37 ex-agentes da ditadura por assassinato de Marighella

O Ministério Público Federal (MPF) abriu uma nova ação civil pública contra 37 ex-agentes da ditadura militar, responsabilizando-os pela morte de Carlos Marighella, importante opositor do regime, assassinado em 1969. A ação pede que os réus sejam punidos com medidas como a perda de suas aposentadorias, a devolução de indenizações pagas pelo Estado às famílias […]

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O Ministério Público Federal solicita que os ex-agentes sejam punidos com a perda de aposentadorias e a devolução de indenizações pagas pelo Estado, além de exigir medidas para a preservação da memória histórica e reparações por danos morais coletivos / Foto: Reprodução

O Ministério Público Federal (MPF) abriu uma nova ação civil pública contra 37 ex-agentes da ditadura militar, responsabilizando-os pela morte de Carlos Marighella, importante opositor do regime, assassinado em 1969. A ação pede que os réus sejam punidos com medidas como a perda de suas aposentadorias, a devolução de indenizações pagas pelo Estado às famílias das vítimas, além de compensações financeiras por danos morais coletivos resultantes da repressão política.

No caso dos réus já falecidos, o MPF exige que seus herdeiros assumam a responsabilidade pelas reparações. Alguns desses ex-agentes já respondem a ações civis públicas anteriores, iniciadas em março e agosto deste ano, que tratam de questões como prisão ilegal, tortura, morte e desaparecimento forçado de 34 militantes políticos durante o regime.

Além disso, alguns envolvidos na morte de Marighella também são réus em processos criminais por homicídio qualificado e falsificação de documentos, conforme denúncia feita em maio.

A nova ação busca não apenas a responsabilização financeira e pessoal dos acusados, mas também medidas que garantam a preservação da memória histórica e o esclarecimento dos fatos ocorridos durante a ditadura.

O MPF também solicita que o Estado de São Paulo e a União, como réus, promovam um ato público em homenagem à memória de Marighella e que o caso seja incluído em espaços de memória dedicados ao período.

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Paulo

10/09/2024 - 11h37

“Espaço de memória” para um terrorista? A que ponto chegamos – não que eu louve os assassinos…


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