O deputado estadual Evandro Leitão (PT), atual presidente da Assembleia Legislativa do Ceará e candidato a prefeito de Fortaleza, enfrenta sérias acusações após uma reportagem publicada pelo jornal Estadão.
Segundo a matéria, Leitão teria tentado enganar a Justiça Comum cearense ao alegar ser “pobre na forma da lei” para evitar o pagamento de custas processuais em uma ação que moveu para reaver R$ 100 mil investidos em pirâmides financeiras.
Na petição inicial, protocolada por meio de seu representante legal, Leitão afirmou que, apesar de receber R$ 31 mil mensais como deputado estadual, enfrentava dificuldades financeiras.
Ele justificou a alegação citando despesas familiares, incluindo o pagamento de mais de R$ 12 mil mensais em universidades para seus filhos, além de outras despesas domésticas, já que sua esposa estaria desempregada.
Entretanto, a denúncia aponta que Leitão também recebe cerca de R$ 40 mil como aposentado da Secretaria da Fazenda do Estado, o que eleva seus rendimentos mensais a quase R$ 70 mil.
A juíza responsável pelo caso rejeitou os argumentos de Evandro Leitão e encerrou a ação, não permitindo que o processo prosseguisse.
Além de pedir a gratuidade da justiça, Leitão solicitou que o processo fosse tramitado em segredo de justiça, o que foi interpretado como uma tentativa de ocultar sua condição financeira e as transações com criptomoedas e pirâmides financeiras.
O caso, que pode impactar as pretensões políticas de Evandro Leitão, será explorado pela oposição. O deputado, que se posiciona como pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, agora enfrenta a necessidade de se explicar publicamente sobre as acusações.
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