Eu acrescentaria uma coisa ao artigo de Nassif. É doloroso imaginar que este cidadão estará a frente da instância suprema e final do Judiciário durante o processo eleitoral brasileiro.
Uma figura sinistra, que não respeita nenhuma lei, apenas cumpre o papel de marionete da mídia e dos setores mais reacionários do país, o ídolo daqueles que acreditam na justiça enquanto instrumento de vingança pública, daqueles que aderem facilmente a linchamentos midiáticos e se deixam manipular pelos meios de comunicação.
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As suspeitas sobre Barbosa no episódio de espionagem
dom, 20/04/2014 – 10:02 – Atualizado em 20/04/2014 – 10:49
Por Luis Nassif, em seu blog.
Como se sentiria um operador do direito se alguém afirmasse que há suspeitas de que a mais alta autoridade do Judiciário, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) usa mão de gato, pratica chicana, estupra os procedimentos à luz do dia e com as cortinas do palco escancaradas? E que, na condição de presidente do STF, sua imagem pessoal torna-se a imagem do Judiciário.
No episódio da tentativa de espionagem sobre o Palácio do Planalto, Barbosa agiu com mão de gato ou foi fundamentalmente displicente? O simples fato de existir essa dúvida mostra a desmoralização a que o STF está submetido com os atos de seu presidente, ao não se pronunciar sobre a tentativa do Ministério Público do Distrito Federal de espionar o Palácio do Planalto.
O assessor de Barbosa, Wellington Geraldo Silva, telefonou para Jânio para “uma exaltada cobrança telefônica”, sobre as suspeitas de que, por falta de qualquer reação, Barbosa endossara a tentativa de espionar o Planalto. Foi-lhe recomendado escrever para o Painel do Leitor.
Na carta enviada, o assessor alega que Barbosa tomou as providências regimentais quando recebeu o pedido de quebra de sigilo do seu parceiro, o juiz da Vara de Execuções Penais: sem ler, encaminhou o pedido para apreciação do Procurador Geral da República. Só depois do parecer da PGR, o presidente do STF manifestar-se-ia.
No entanto, quem analisar todos os passos da trama, terá muitos elementos para suspeitar que, ao remeter o pedido para o PGR sem nenhuma observação, ou ao não recusar o pedido liminarmente, o próprio Barbosa participou da trama para espionar o Planalto – juntamente com a promotora Márcia Milhomens Sirotheau Corrêa, o ex-juiz da Vara de Execuções de Brasília Bruno Ribeiro.
Relembrando:
1 – A promotora Márcia Milhomens Sirotheau Corrêa, da Vara de Execuções de Brasilia, pede a quebra do sigilo telefônico de uma área que engloba o Palácio do Planalto.
2 – No seu último ato no cargo, o juiz Bruno Ribeiro, que assumiu a função na Vara de Execuções após a carga de Barbosa contra seu antecessor, recebe o pedido e envia para Barbosa sem nenhuma consideração a mais. É de conhecimento geral as afinidades criadas entre Barbosa e Ribeiro. Além da pressão contra seu antecessor, Barbosa acionou o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em defesa de Ribeiro.
3 – Era de conhecimento de Barbosa que, no mesmo dia em que enviou o processo, Ribeiro declarou-se impedido de continuar atuando na Vara de Execuções.
4 – O presidente do STF recebeu o pedido, não conferiu as coordenadas e enviou para a PGR. Se o PGR também não conferisse as coordenadas, Barbosa teria o álibi para quebrar o sigilo do Planalto.
As suposições acima são perfeitamente críveis, para um cargo em que não se admite sequer a dúvida sobre a conduta do titular. Ainda mais com todo o histórico de protelações de Barbosa sobre o episódio Dirceu.
É evidente que Barbosa sabia que o pedido de escuta referia-se a áreas sensíveis, ao Palácio do Planalto ou a outro poder, caso contrário o próprio juiz da Vara de Execuções poderia ter autorizado a quebra de sigilo.
Mas seguir procedimentos habituais em um caso absolutamente unusual – a quebra do sigilo da própria Presidência da República – é um contrassenso que só se explica pela vontade de postergar ao máximo a decisão sobre Dirceu, ou então, de criar um fato político mesmo.
A alegação do assessor, de que Barbosa só poderia se manifestar após parecer do PGR, em um tema que nada tem de usual, mereceu a resposta adequada de Jânio: aceitar isso seria acreditar que o presidente do STF comporta-se como um estafeta, recebendo processos e encaminhando sem ler para o PGR.
Passados vários dias, até agora a única manifestação de Barbosa foi essa nota do assessor, segundo a qual ele cumpriu o regimento, remetendo o pedido (sem ler) para o PGR.
É possível que o excesso de processos levasse Barbosa a ser descuidado com o pedido. Mas é possível – dada a visibilidade do episódio – que o descuido de Barbosa tivesse sido intencional. É possível que não atinasse para a extensão do pedido. Mas também é possível que agisse em sintonia com o juiz para criar uma crise política.
Agora, coloque-se no lugar de Joaquim Barbosa. Há uma investigação para conferir um telefonema de José Dirceu, que teria sido dada em um dia definido. Barbosa recebe um pedido de autorização de escuta por vários dias, em áreas variadas. Supondo que seja displicente nos seus pedidos, que seja burocrático no encaminhamento dos processos, alguém poderá supor que, ao receber o pedido de quebra de sigilo, não tivesse sequer a curiosidade de conferir as coordenadas definidas pela promotora?
É mais fácil um camelo passando no buraco de uma agulha.
Pergunto: é possível um presidente de STF conviver com tantas dúvidas e suspeitas acerca de sua conduta, em um episódio da mais alta gravidade?
CLEIDE REIS
23/04/2014 - 11h47
Tem que aplicar a “TEORIA DO DOMINIO DO FATO”, portanto processo nele.
Liza Moretti
21/04/2014 - 19h56
Podia se ter uma CPI para investir este caso de descalabro! A câmera não é para fiscalizar os outros poderes?! porque não o Judicial ?É hora de investigar este cara!
Angela Liuti
21/04/2014 - 14h20
A gravidade é tanta que caberia ao chefe do supremo o seu afastamento do cargo por improbidade administrativa. OU declarar-se impedido de continuar no cargo assim como fez o Juiz Bruno. e o Congresso jazzzz.
Angela Liuti
21/04/2014 - 14h20
A gravidade é tanta que caberia ao chefe do supremo o se afastamento do cargo por improbidade administrativa. OU declarar-se impedido de continuar no cargo assim como fez o Juiz Bruno. e o Congresso jazzzz.
Jose Silva
21/04/2014 - 16h27
BARBOSA TAMBÉM BATE DE FRENTE NA LEI DE SEGURANÇA NACIONAL:Art. 1º – Esta Lei prevê os crimes que lesam ou expõem a perigo de lesão:
I – a integridade territorial e a soberania nacional;
Il -O REGIME REPRESENTATIVO E DEMOCRÁTICO; A FEDERAÇÃOE O ESTADO DE DIREITO; *
Ill – A PESSOAS DOS CHEFES DOS PODERES DA UNIÃO*
Rogério Faria
21/04/2014 - 15h17
O Luizinho quer ter um particular com a Didi!
Será que ele consegue?
#40 Sem fio http://wp.me/p43LQd-5X
Denise Farias
21/04/2014 - 11h48
Como gostaria que isso fosse verdade!
Fernando Castilho
21/04/2014 - 08h33
José Carlos Di não entendeu nada, hahaha!
Paulo Lima
21/04/2014 - 05h04
Crise de identidade? …Joaquim? Estafeta do STF? Silvério dos reis
Erich Lie Ginach
21/04/2014 - 00h58
José Carlos Di, vc está desinformado. Não é da prisão injusta dos petistas que estamos falando agora. Falamos da tentativa de golpe da qual JB pode ter sido partícipe. É ainda mais sério do que a condenação encomendada dos petistas.
j. andrade
20/04/2014 - 21h20
Engraçado que a direita babona e raivosa escreve aqui, agora vá alguém daqui escrever na página do Reinol Azedo Rola-Bosta! Não sai nada. A confraria de que esse rola-bosta gosta é a do Reinol Azedo e Diogo Maisnada, aquele cujo pai acoitou o Pimenta Neves. Pimenta Neves nos olhos dos outros é refresco. A direita babona vai morder o rabo e vai perder de novo. Lei de Meios já! Pra acabar com essa cambada!
j. andrade
20/04/2014 - 21h17
Lobotomizado é você, zumbizinho direitopata, cria do Reinol Azedo Rola-Bosta. Esse ministro segue o rito quando é para atingir a esquerda, mas odeia ritos e normas quando é para beneficiá-la!
Ermindo Castro
21/04/2014 - 00h15
e o GAVETÃO do STF?? 247!!!!
José Carlos Di
20/04/2014 - 23h50
Os lobotomizados esquerdistas nervosinhos porque o negão botou alguns da bandidagem petralha na cadeia…kkkkkkk…seria muito mais engraçado, se não fosse trágico…kkkkkkk
Charles Marques
20/04/2014 - 23h26
Tem mais é que espionar mesmo, a Dilma é mais do que suspeita.
Jerônimo Honor
20/04/2014 - 20h25
Tá na hora de cassar.
Anchieta Vidal
20/04/2014 - 20h08
prendam este crápula na papuda ,lugar de espião é atrás das grades.
Cleide Portella
20/04/2014 - 19h44
Até quando este fulano vai agir fora da lei??? Ele que espere!!
Thiago Luz
20/04/2014 - 19h39
que confraria bisonha, rosário, nassif, e etc.
Mauro Coelho
20/04/2014 - 19h21
Ele é o heroi da reaçada!
JURIDICO
20/04/2014 - 16h17
Mais ainda a competencia para julgar a quebra do sigilo no caso concreto e da VEP e nao do SUPREMPO… SERA QUE A DECLARACAO DE INCOMPETENCIA POR PARTE DO SUPREMO FOI PORQUE O JUIZ BRUNO NAO ESTARIA MAIS NA VEP>>>>????
Paulo Morais
20/04/2014 - 19h00
ditadura no stf e ele é o chefe!
Anchieta Vidal
20/04/2014 - 18h49
e ai ninguém vai falar nada deste mané ?