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Startup brasileira desenvolve ‘barco voador’ para revolucionar o transporte na Amazônia

A startup Aeroriver, em colaboração com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), desenvolveu o Volitan, um veículo inovador projetado para voar sobre os rios. Com financiamento de cerca de R$ 10 milhões aprovado pela Finep, o projeto visa transformar o transporte de cargas e pessoas na Amazônia. O Volitan, com 18 metros de comprimento, pode […]

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A startup Aeroriver, em colaboração com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), desenvolveu o Volitan, um veículo inovador projetado para voar sobre os rios. Com financiamento de cerca de R$ 10 milhões aprovado pela Finep, o projeto visa transformar o transporte de cargas e pessoas na Amazônia.

O Volitan, com 18 metros de comprimento, pode percorrer até 450 quilômetros sem reabastecimento, mantendo-se entre 5 e 10 metros acima da água e atingindo velocidades de até 150 km/h. Além disso, destaca-se por emitir menos CO2 em comparação a outras embarcações e aeronaves movidas a diesel.

O veículo tem como objetivo enfrentar os desafios logísticos e ambientais da região, onde a construção de estradas é cara e ecologicamente inviável.

Segundo Lucas Guimarães, engenheiro aeronáutico e sócio da startup, o Volitan representa uma solução sustentável e eficaz, especialmente para o transporte de itens essenciais como alimentos e medicamentos para comunidades ribeirinhas.

“Nosso objetivo maior é mesmo resolver problemas logísticos na região Amazônica. Este veículo representa uma solução inovadora, superando as limitações de velocidade dos barcos tradicionais e minimizando o impacto ambiental”, explicou.

Guimarães ressalta que o Volitan será o primeiro veículo de efeito solo adaptado para o território amazônico, com capacidade para transportar 10 passageiros ou uma tonelada de carga.

O foco atual está no desenvolvimento estrutural do veículo, incluindo revisões aerodinâmicas e planejamento da industrialização.

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Comentários

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Jeffrey Guo jiawei

15/08/2024 - 06h35

Muita boa a observação do senhor Flávio, aeronave de efeito de solo já foi criado em guerra fria por união soviética,o objetivo era transportar soldados em mar cáspio e mar mediterrâneo. Visando condições mares mais coerentes. Mas no caso da região amazônica, a complexidade fluvial faz com que este aeronave só pode ser usado em poucas situações, também concordo é bom fazer um hovecraft ou barco anfíbio, é mais viável. No entanto se a startup consegue desenvolver seria um produto maravilhoso pra mercado de bilionário.

Flávio de Lucena

09/08/2024 - 11h18

Caros amigos, esse projeto é muito “bonitinho” mas acho que tem mais contras do que prós.
Tenho tentado fazer chegar a minha sugestão às autoridades ou envolvidos em melhorar a logìstica de transporte nos rios da Amazônia.
Eu pergunto como esse lindo hidroavião (não é um barco voador) faria pousos em rios quase secos como ficou o rio Madeira?
A minha sugestão é a de desenvolver um “Hovercraft” moderno e com todas as qualidades apontadas para aprovarem o projeto desse hidroaviãozinho…
Com um Hovercraft, até as comunidades isoladas em leitos secos de rio poderiam ser alcançadas, além do mais, ele poderia “pousar/estacionar” em qualquer praia.
Espero que alguém se interesse em levar esse projeto adiante.
Alguém pode imaginar um hidroavião, voando a 150km/h a uma altura entre 5 a 10m sobre qualquer rio que não seja o rio Amazonas?


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