Na última terça-feira, a China avançou significativamente em seu programa espacial ao colocar 18 satélites em órbita terrestre baixa (LEO) através da Shanghai Spacecom Satellite Technology (SSST).
O evento ocorreu no Centro de Lançamento de Satélites de Taiyuan, na província de Shanxi, conforme divulgado pela emissora estatal CCTV.
Este lançamento marca o início do projeto “Thousand Sails Constellation” da SSST, uma iniciativa estatal que busca responder ao crescente desenvolvimento da rede Starlink da SpaceX, que atualmente possui cerca de 5.500 satélites em órbita.
O Starlink, liderado pelo empresário norte-americano Elon Musk, tem como objetivo fornecer cobertura de internet quase global.
Os satélites LEO, que operam entre 300 km e 2.000 km de altitude, são reconhecidos por serem mais acessíveis e eficientes na transmissão de dados em comparação com satélites posicionados em órbitas mais altas.
Além das vantagens comerciais, a posse e controle de satélites em tais altitudes também têm implicações militares estratégicas.
A relevância desta tecnologia foi destacada durante o conflito na Ucrânia em 2022, onde a rede Starlink provou ser crucial para comunicações em campos de batalha.
]Esta utilidade levou a publicações por afiliadas ao Exército de Libertação Popular da China, que expressaram preocupações sobre a potencial hegemonia espacial dos Estados Unidos e a vantagem militar que isso poderia conferir.
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