O Pentágono ordenou que mais navios de guerra e caças furtivos F-22 sejam enviados ao Oriente Médio enquanto se prepara para uma possível escalada da guerra no Oriente Médio.
Os militares dos EUA estão enviando outro esquadrão de jatos de elite da Força Aérea, juntamente com um número não especificado de cruzadores e contratorpedeiros da Marinha capazes de interceptar mísseis balísticos para apoiar Israel depois que o Irã prometeu retaliar pelas mortes de altos funcionários do Hamas e do Hezbollah, de acordo com o New York Times.
O secretário de Defesa Lloyd Austin, que ordenou o apoio adicional na sexta-feira, também pediu que o porta-aviões Abraham Lincoln encerrasse sua turnê pelo Pacífico e seguisse para a região para substituir o porta-aviões Theodore Roosevelt.
Outros navios que já estão no Mediterrâneo ocidental estão programados para se mover para o leste, em direção à costa israelense, para fornecer segurança adicional, acrescentaram autoridades do Pentágono.
“Austin ordenou ajustes na postura militar dos EUA, projetados para melhorar a proteção das forças dos EUA, aumentar o apoio à defesa de Israel e garantir que os Estados Unidos estejam preparados para responder a várias contingências”, disse o Pentágono em um comunicado.
A declaração não esclareceu quando os aviões de guerra e navios adicionais chegariam ao Oriente Médio, mas autoridades estimaram que os F-22 chegariam ao seu destino nos próximos dias.
A representante do Pentágono, Sabrina Singh, também sugeriu na sexta-feira que os EUA poderiam enviar tropas adicionais para a área para defender aliados e ativos dos EUA de possíveis ataques do Irã ou de seus representantes terroristas.
Os reforços vieram depois que o presidente Biden e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu discutiram implantações adicionais de defesa dos EUA para proteger Israel de novos ataques de mísseis e drones, de acordo com a Casa Branca.
Austin disse ao seu colega israelense, o ministro da Defesa Yoav Gallant, que os EUA estão comprometidos em defender Israel com suas forças recém-reforçadas.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, pediu um ataque direto ao estado judeu pelo assassinato do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, que teria sido explodido por uma bomba colocada secretamente em sua casa de hóspedes em Teerã.
O assassinato ocorreu 24 horas após a morte do comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr, que se acredita ter ordenado o ataque com foguetes a um campo de futebol nas Colinas de Golã, controladas por Israel, que matou 12 crianças no mês passado.
Com Teerã e seus representantes jurando vingança, os EUA disseram temer que uma guerra total entre Israel e Irã ecloda, fazendo com que o caos entre Israel e os palestinos em Gaza se espalhe por todo o Oriente Médio.
Apesar das tensões parecerem estar chegando ao ponto de ebulição, o Pentágono disse acreditar que ainda é possível evitar que o conflito se intensifique.
Via Agências de Notícias
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