Paris será palco do último confronto entre Simone Biles e Rebeca Andrade nos Jogos Olímpicos de 2024, nesta segunda-feira (5). Ambas as ginastas são fortes candidatas às medalhas nas finais individuais de solo e trave.
Se Rebeca garantir um lugar no pódio, ela se tornará a maior medalhista olímpica do Brasil, ultrapassando os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, que possuem cinco medalhas cada.
Competição na trave de equilíbrio
O dia começa com a disputa na trave de equilíbrio, onde Rebeca será acompanhada pela curitibana Júlia Soares, de 18 anos. Na fase de qualificatórias, a chinesa Zhou Yaqin, de 18 anos, liderou, superando tanto Biles quanto Rebeca, que conquistaram ouro e bronze, respectivamente, no Mundial de Antuérpia 2023.
Zhou obteve a nota de partida mais alta (6,6), enquanto Rebeca alcançou a maior nota na execução (8,4). As notas finais foram: Zhou com 14,866, Biles com 14,733 e Rebeca com 14,500. Outras concorrentes fortes incluem a americana Sunisa Lee e a romena Sabrina Voinea.
A trave é um aparelho notoriamente difícil e sujeito a erros. Apesar de as chances de Rebeca conquistar o ouro serem consideradas baixas, uma execução impecável pode resultar em uma medalha superior ao bronze, especialmente se suas adversárias cometerem falhas significativas.
Em Tóquio 2020, Rebeca não avançou para a final da trave. As medalhas de ouro e prata foram para as chinesas Guan Chenchen e Tang Xijing, que não competem nesta edição, enquanto Biles conquistou o bronze.
Competição no solo
A disputa pelo ouro no solo será ainda mais acirrada para Rebeca Andrade. Apesar disso, ela tem boas chances de conquistar a prata, ao contrário da trave, onde o bronze parece mais provável. Na fase classificatória do solo, Biles liderou com uma nota total de 14,600.
A nota de partida de Biles foi 6,8, consideravelmente superior à de Rebeca, que foi 5,9. Isso significa que, mesmo com uma performance perfeita de Rebeca, a maior dificuldade dos movimentos de Biles pode garantir a ela a medalha de ouro.
Além de Biles e Rebeca, outras competidoras fortes no solo incluem a romena Sabrina Voinea, a americana Jordan Chiles e a italiana Alice D’Amato. No Mundial de Antuérpia 2023, Biles e Rebeca conquistaram ouro e prata, respectivamente.
Em Tóquio, um pequeno erro de Rebeca no solo, com um salto fora do tablado, impediu-a de ganhar outra medalha olímpica. O ouro foi para Jade Carey, dos EUA, a prata para Vanessa Ferrari, também dos EUA, e o bronze foi dividido entre Angelina Melnikova, da Rússia, e Mai Murakami, do Japão.
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