O Brasil avança no desenvolvimento de uma tecnologia inovadora para baterias de nióbio, em colaboração com a Volkswagen Caminhões e Ônibus e a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM).
Este avanço promete impactar significativamente o mercado de veículos elétricos. O país, que detém quase 98% das reservas globais de nióbio, busca aproveitar este recurso estratégico para fortalecer sua posição no setor tecnológico.
A nova tecnologia substitui o grafite por nióbio nas baterias, o que reduz seu tamanho pela metade em comparação com as baterias convencionais.
Embora apresentem uma densidade de energia ligeiramente inferior, estas baterias possuem um tempo de recarga de até seis minutos, comparável ao tempo necessário para abastecer carros a combustão.
Outro benefício das baterias de nióbio é a maior segurança operacional, especialmente em temperaturas extremas, e uma vida útil prolongada, podendo chegar a 20 anos ou 10.000 ciclos de carga.
Essas propriedades tornam as baterias de nióbio uma alternativa viável para o armazenamento de energia, contribuindo para um mercado mais sustentável e eficiente.
Espera-se que a adoção dessa tecnologia não só melhore a competitividade global do Brasil, mas também influencie de forma positiva a indústria automotiva e o setor de energias renováveis mundialmente.
Maurício Ueno
21/07/2024 - 01h07
Só não façam igual com o Cobalto.
Os outros países explorando e levando embora (como sempre).
Quando vamos deixar de ser os “índios” ? 😢