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Blinken admite que EUA e OTAN estão se preparando para entrar em guerra contra a China

Durante o segundo dia da cúpula anual da OTAN em Washington, o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, destacou novos avanços nos acordos entre os EUA e seus aliados europeus para enfrentar a influência da China. Blinken apontou a OTAN como uma “ponte” estratégica entre os teatros Euro-Atlântico e Indo-Pacífico, fortalecendo a posição dos […]

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REUTERS

Durante o segundo dia da cúpula anual da OTAN em Washington, o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, destacou novos avanços nos acordos entre os EUA e seus aliados europeus para enfrentar a influência da China.

Blinken apontou a OTAN como uma “ponte” estratégica entre os teatros Euro-Atlântico e Indo-Pacífico, fortalecendo a posição dos aliados frente aos desafios globais.

“Se você observar o que a OTAN disse no conceito estratégico, se você observar o que os principais europeus disseram, o que a União Europeia disse, fica bastante claro que temos mais convergência agora quando se trata de como abordar a China do que nunca”, afirmou Blinken durante sua fala no Fórum Público da OTAN.

Sob a administração de Joe Biden, os EUA têm tratado a China como um “desafio de ritmo” para a ordem internacional baseada em regras, mantendo tarifas e restritivas impostas anteriormente e aumentando restrições em áreas estratégicas como tecnologia avançada e investimentos externos.

Na Europa, ações semelhantes foram tomadas com a União Europeia intensificando esforços para conter o poder econômico da China, como o aumento significativo de tarifas sobre veículos elétricos e a investigação sobre subsídios em turbinas eólicas.

Além disso, Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN, reforçou a importância de impor custos à China por seu apoio ao maior conflito armado na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, referindo-se ao fornecimento de itens de uso duplo à Rússia. Stoltenberg destacou que agora a China ocupa um “lugar de destaque” nas estratégias de segurança da OTAN.

O evento também marcou discussões sobre o aumento da cooperação em defesa e segurança com países do Indo-Pacífico, como Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul e Japão, focando em áreas como IA, segurança cibernética e dissuasão.

A cúpula ocorre em um momento de tensões devido às recentes viagens do primeiro-ministro húngaro Viktor Orban a Moscou e Pequim, levantando preocupações sobre a coesão dentro da OTAN.

Em resposta, Blinken enfatizou a importância da comunicação clara com os adversários e advertiu sobre as consequências de apoiar a infraestrutura de defesa da Rússia.

Este encontro reafirma o papel crescente da OTAN como um facilitador crucial na gestão das tensões geopolíticas entre o Ocidente e a China, bem como na promoção da segurança global diante de desafios emergentes.

Com informações da SCMP

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Claudio

11/07/2024 - 08h14

Guerra é um ótimo negócio, além de facilitar a lavagem de dinheiro. EUA sob ameaça de perder é um país muito perigoso.


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