O deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) afirma que o fracasso do partido de Marine Le Pen em alcançar o poder na França demonstra os limites de a direita adotar um discurso agressivo.
“Isso também se aplica ao Brasil. Precisamos compreender a necessidade de uma transição para um novo modelo, sem rupturas”, diz ele.
Orleans e Bragança concorda com o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que afirmou à coluna de Mônica Bergamo que a eleição na França mostra que a direita brasileira não deve ser radical e excluir o centro.
Como membro suplente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, o parlamentar é um dos bolsonaristas mais ativos em questões internacionais.
Ele explica que Le Pen foi derrotada porque a esquerda conseguiu incorporar alguns temas da direita, como imigração e empreendedorismo, embora de forma mais moderada.
De acordo com ele, a própria líder francesa não é uma direitista “puro sangue”, apesar de ser considerada extremista por muitos analistas.
“Não sou fã da Le Pen, ela é sindicalista, a favor do aborto, é uma direita socialista. Ela quer reverter a reforma da Previdência. Que tipo de direita é essa?”, questiona.
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