A Polícia Federal relatou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi indiciado no caso da negociação de joias devido ao desvio de itens com valor de mercado de até R$ 6,8 milhões.
Conforme a PF, as provas indicam a existência de “uma associação criminosa voltada para o desvio de presentes de alto valor recebidos em função do cargo pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro e/ou por comitivas do governo brasileiro, atuando em seu nome, durante viagens internacionais”.
Esses presentes, oferecidos por autoridades estrangeiras, eram posteriormente vendidos no exterior. A PF informou que os valores das vendas foram convertidos em dinheiro em espécie e integrados ao patrimônio pessoal de Bolsonaro sem passar pelo sistema bancário formal, “com o intuito de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores”.
Na última semana, Bolsonaro e mais 11 pessoas foram indiciados na investigação sobre a venda de joias recebidas como presentes pelo governo brasileiro.
A investigação revelou indícios de que “os proventos obtidos pela venda ilícita das joias desviadas do acervo público brasileiro” foram reincorporados ao patrimônio de Bolsonaro e de sua família por meio de lavagem de dinheiro, enquanto ele estava nos Estados Unidos, após ser derrotado nas eleições presidenciais por Lula (PT).
“A utilização de dinheiro em espécie para pagamento de despesas cotidianas é uma das formas mais usuais de reintegrar o ‘dinheiro sujo’ à economia formal, com aparência lícita”, afirmou a PF.
carlos
09/07/2024 - 10h13
Deu ruim pro vagabundo, boso porque usou verba pública, segundo MP ele usou verba pública para fins eleitoreiros, o meliante vagabundo vivia dizendo, que jogava no campo da constituição, e a desrespeitando sistematicame.
Kleiton
08/07/2024 - 17h43
Vender presentes nao é propriamente elegante, quem deu o presente poderia se ofender e achar ruim…mas fez bem a vender se tava precisando de dinheiro.
Até hoje eu nao entendì onde esta o problema ?