O Fundo afirma que os déficits crescentes representam um risco crescente para a economia doméstica e global
O FMI instou os EUA a “urgentemente” resolverem sua crescente carga fiscal, ao criticar os planos fiscais de ambos os candidatos presidenciais poucas horas antes do primeiro debate eleitoral.
O fundo disse que projeções de sua análise anual do Artigo IV sobre a economia dos EUA mostraram que a relação dívida/PIB atingirá 140% até 2032 — muito mais alta do que seu nível atual de 120,7%.
O aumento, devido a sucessivos déficits fiscais projetados nos próximos anos, deixaria a carga da dívida superior aos picos anteriores após a Segunda Guerra Mundial.
“Déficits e dívidas tão altos criam um risco crescente para a economia dos EUA e global, potencialmente alimentando custos mais altos de financiamento fiscal e um risco crescente para o refinanciamento suave das obrigações que vencem”, disse o fundo em sua consulta do Artigo IV. “Esses déficits fiscais crônicos representam um desalinhamento de políticas significativo e persistente que precisa ser abordado urgentemente.”
Os alertas do FMI surgem após o Escritório de Orçamento do Congresso, o órgão oficial de fiscalização fiscal dos EUA, prever no início deste mês que o déficit provavelmente atingirá US$ 1,9 trilhões este ano, ou cerca de 7% do PIB, em comparação com uma estimativa de fevereiro de US$ 1,5 trilhões.
Economistas e investidores estão cada vez mais preocupados que nem o presidente dos EUA, Joe Biden, nem seu rival republicano, Donald Trump, estejam preparados para fazer o suficiente para controlar os gastos desenfreados. Os dois se encontrarão em Atlanta na noite de quinta-feira para o primeiro debate do ciclo eleitoral atual.
O fundo disse que ambos os candidatos precisam “considerar cuidadosamente” uma série de aumentos de impostos — incluindo sobre rendas para aqueles que ganham menos de US$ 400.000 por ano, aos quais Biden prometeu que não pagariam mais impostos caso ele consiga um segundo mandato na Casa Branca.
Os planos fiscais de Trump, que incluem tornar permanentes uma série de cortes que ele introduziu em 2017, devem adicionar entre US$ 4 trilhões e US$ 5 trilhões aos déficits dos EUA na próxima década.
A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, disse que o forte crescimento nos EUA significa que o país tem espaço para lidar com sua carga fiscal.
“Há uma tentação de adiar decisões relacionadas à dívida e déficits para o futuro, em vez de pagá-las quando o sol está brilhando e as condições são boas”, disse ela em uma coletiva de imprensa na quinta-feira, acrescentando que é o papel do fundo ser a “voz da razão” sobre o assunto.
Embora Georgieva tenha dito na quinta-feira que o fundo não apoia as tarifas da administração Biden sobre produtos chineses de tecnologia verde, nem os planos de Trump de impor uma taxa geral de 10% sobre todas as importações, ela reconheceu que há um caso político para tais ações.
“Décadas de globalização levaram a resultados positivos gerais”, disse Georgieva a jornalistas. “Mas houve consequências negativas para algumas comunidades, incluindo aqui nos Estados Unidos, com empregos desaparecendo como resultado de importações baratas de outros países.”
Ela acrescentou que a reação contra o livre comércio das pessoas nos EUA e na Europa indica uma “preocupação genuína” que “precisa ser levada a sério”.
Edu Pondé
28/06/2024 - 20h40
Interessante, diretora (do FMI), você discorda de algumas decisões do governo americano, mas entende que questões políticas podem ser preponderantes, porém quando se trata de países em desenvolvimento impõe medias duras e pronto, né? O déficit está alto, vai piorar nos próximos anos, os dois candidatos são irresponsáveis mas ok, o país é soberano, né? Se fosse outros. . . A globalização prejudicou alguns setores da economia dos EUA, chato, né? Agora se for naqueles países, aí não há nada que se possa fazer,né dona Kristalina? A senhora e o FMI são os senhores da razão e precisa levar certas coisas a sério, né? Mas certos países. . . ah, deixa para lá.
Edu Pondé
28/06/2024 - 20h36
Interessante diretora (do FMI), você discorda de algumas decisões do governo americano, mas entende que questões políticas podem ser preponderantes, porém quando se trata de países em desenvolvimento impõe medias duras e pronto, né? O déficit está alto, vai piorar nos próximos anos, os dois candidatos são irresponsáveis mas ok, o país é soberano, né? Se fosse outros. . . A globalização prejudicou alguns setores da economia dos EUA, chato, né? Agora se for naqueles países, aí não há nada que se possa fazer,né dona Kristalina? A senhora e o FMI são os senhores da razão e precisa levar certas coisas a sério, né? Mas certos países. . . ah, deixa para lá.
UGOZINHO… BRASIL TÁ CHEIO DE GENTE QUE GANHA, AÍ U$ 1.000 (U MIL DÓLARES POR MÊS) NA CARTEIRA, E PENSA QUE É ‘DAZELITE”!
28/06/2024 - 14h19
IIIIIIIIHHHHH! AGORA MELOU DE VEZ!
QUÊÊÊ HORROR! TODO MUNDO SABE QUE A DÍVIDA DOS ESTADOS UNIDOS É IMPAGÁVEL!
TODO O PLANETA TÁ CARECA DE SABER QUE AQUELA GENTE PERFUMADA E CHIQUE LA DOS STATES VIVE DE CARTÃO DE CRÉDITO!
OS GRINGOS ESTÃO DEVENDO ATÉ AS CUECAS…
ASSIM NUM DÁ!
ASSIM TÁ DIFÍCIL!