António Guterres, Secretário-Geral da ONU, negou as acusações de que favorece o Hamas na prolongada guerra entre Israel e a Faixa de Gaza.
Durante uma coletiva de imprensa sobre a integridade da informação, Guterres contestou as alegações, afirmando que já condenou o Hamas inúmeras vezes.
“Eu condenei o Hamas 102 vezes, 51 delas em discursos formais e outras em diferentes plataformas sociais”, declarou.
A resposta de Guterres veio após críticas do embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, que descreveu as condenações do secretário-geral como “palavras vazias” e o acusou de ajudar o Hamas a “sobreviver a esta guerra”. Erdan foi enfático ao dizer que Guterres deveria renunciar, rotulando-o como “um cúmplice do terror”.
O relacionamento entre a ONU e Israel tem sido tenso há anos, e as acusações recentes complicaram ainda mais a situação.
A ONU informou que está investigando as acusações de parcialidade e colaboração com militantes, mas destacou que muitas dessas alegações ainda carecem de evidências concretas fornecidas por Israel.
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