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Lula critica Projeto de Lei sobre aborto durante cúpula do G7 na Itália

Durante uma coletiva de imprensa na Itália, onde participava da Cúpula do G7, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados do Brasil, que trata do aborto após a 22ª semana de gestação como homicídio. Lula classificou a medida como “insanidade”, enfatizando que o aborto […]

4 comentários
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Ricardo Stuckert - Presidência da República

Durante uma coletiva de imprensa na Itália, onde participava da Cúpula do G7, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados do Brasil, que trata do aborto após a 22ª semana de gestação como homicídio. Lula classificou a medida como “insanidade”, enfatizando que o aborto deve ser abordado como uma questão de saúde pública.

“Eu sou contra aborto, entretanto, como aborto é realidade, a gente precisa tratar aborto como questão de saúde pública. E eu acho que é insanidade alguém querer punir uma mulher numa pena maior que o criminoso que fez o estupro. É no mínimo uma insanidade isso,” disse Lula. Ele também mencionou que irá se informar melhor sobre o debate ao retornar ao Brasil.

O projeto de lei ganhou urgência na Câmara na quarta-feira, o que levou a manifestações contrárias nas redes sociais e protestos em várias capitais do país. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que o projeto não é do interesse do governo.

Na sexta-feira, após reações negativas, membros do governo se manifestaram firmemente contra o projeto. Entre eles, estavam os ministros Alexandre Padilha, Marina Silva, Cida Gonçalves, além da primeira-dama Janja da Silva.

Janja expressou preocupação em suas redes sociais, dizendo que o projeto “ataca a dignidade das mulheres e meninas” e criticou a aprovação rápida sem debates nas comissões temáticas. Ela destacou a importância de proteger e acolher mulheres e meninas, evitando revitimizá-las ou criminalizá-las.

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Arlete Rabelo

Graduanda em Marketing, cearense arretada e apaixonada por gatos.

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Ronei

15/06/2024 - 15h50

Quase 6 meses a partir da gravidez não são suficientes para uma mulher decidir se quer ou não o filho ?

Eu reduziria esse prazo a 1 semana… logo após saber da gravidez em uma semana que decida o que quer fazer e fim.

Pra que levar uma gravidez até 6 meses e depois querer abortar ?

Lembrando que tem gente que vende e compra crianças…

William

15/06/2024 - 14h22

Precisa esperar 22 semanas uma mulher que foi estuprada para decidir se abortar ou não ? Não podem decidir logo após saber que estão grávidas ?

Jhonny

15/06/2024 - 11h31

A quase totalidade vai acabar abortando logo apòs a noticia da gravidez forçada…mas nao se entende por qual motivo uma mulher que foi estuprada

deveria aguardar quase 6 meses para resolver abortar ?


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