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Leilão de arroz gera preocupações no governo, diz jornal

Um leilão de 263,3 mil toneladas de arroz promovido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) gerou preocupações no governo após revelações de possíveis conexões entre os operadores do leilão e Neri Geller, Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. O episódio provocou reuniões urgentes na Esplanada dos Ministérios nesta segunda-feira, conforme reportagem do jornal […]

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Um leilão de 263,3 mil toneladas de arroz promovido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) gerou preocupações no governo após revelações de possíveis conexões entre os operadores do leilão e Neri Geller, Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura.

O episódio provocou reuniões urgentes na Esplanada dos Ministérios nesta segunda-feira, conforme reportagem do jornal Valor Econômico.

Autoridades, incluindo os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, além do presidente da Conab, Edegar Pretto, e o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, discutiram a situação. Há uma segunda reunião planejada com a participação da Controladoria-Geral da União para definir as próximas etapas.

O Palácio do Planalto está atento ao potencial dano à imagem do governo caso irregularidades sejam confirmadas. Estão sendo consideradas medidas que vão desde a manutenção até o possível cancelamento do leilão, além da exoneração de pessoas envolvidas para reduzir impactos políticos.

A investigação ainda está em fase inicial, e as decisões dependerão do nível de envolvimento comprovado dos agentes públicos com as empresas, bolsas e corretoras vencedoras. As empresas têm até a próxima quinta-feira para depositar 5% do valor da operação como garantia para a Conab.

O caso ganhou destaque após reportagens apontarem que Robson França, ex-assessor de Geller e atualmente gestor da Bolsa de Mercadorias de Mato Grosso, negociou uma significativa parcela do arroz do leilão. França nega qualquer favorecimento na operação, apesar das ligações familiares e profissionais aparentes.

O leilão, que poderá custar R$ 1,3 bilhão à Conab se finalizado, está sob intensa revisão devido ao perfil pouco conhecido das empresas vencedoras no mercado agrícola nacional. A estatal solicitou informações adicionais sobre essas empresas após a controvérsia gerada.

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