Durante o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, representantes do BRICS discutiram avanços significativos na criação de uma moeda comum, um passo em direção a uma maior autonomia financeira frente ao sistema dominado pelo dólar.
Maria Vladimirovna Zakharova, representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, afirmou:
“Esta não é uma questão de avaliação, é uma questão de trabalho. É por isso que, como já foi repetidamente dito, os especialistas estão trabalhando”.
“E os países estão avançando, entre outras coisas, em direção aos pagamentos mútuos, afastando-se do sistema único, que foi apresentado pelos Estados Unidos por muito tempo como uma opção única, quase humanitária, e depois se revelou ser outra ferramenta de suas guerras híbridas e intrigas”, completou.
A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff, destacou a importância do novo multilateralismo e de uma ordem internacional que reflita a realidade multipolar atual. Rousseff salientou a “natureza única do NDB como um banco criado pelos países do Sul Global para os países do Sul Global, sem impor condições aos seus membros”, e a necessidade de uma economia multipolar para garantir a estabilidade econômica global.
O compromisso do NDB em fornecer suporte e recursos aos países membros em suas moedas nacionais foi destacado como uma medida para reduzir os riscos associados à volatilidade das taxas de câmbio.
Este desenvolvimento vem em um momento crucial, refletindo a urgência dos membros do BRICS em fortalecer sua cooperação financeira e reduzir a dependência de sistemas monetários externos.
Crédito/Foto: Ricardo Stuckert/PR
Arthur Yamamoto
10/06/2024 - 09h47
Já passou da hora de se acabar com a ditadura monetária do dólar comandada pelo FED – um completo absurdo, que já dura meio século. A criação de moeda única levando em consideração o multilateralismo parece ser um caminho mais democrático e respeitoso em relação à soberania das diferentes nações.
Francisco Silva
10/06/2024 - 02h46
Isto não passa de um desperdício de tempo e de dinheiro.
Eles sabem que não vai funcionar.
A Arábia saudita maior produtor mundial já pedido a suspensão da sua posição neste grupo a Índia está a caminho já a África do sul e o Brasil tão logo mudem de governo também vão sair e os seu líderes políticos já avisaram isso.
O desespero da China de governar mundo e o da Rússia de fazer o mesmo fãs lembrar a piada que diz se não estas de acordo com este mundo cria o teu próprio so que o deles só terá 5 países aonde 2 querem ser o chefe ( Russia e China ). Os dois ela só são amigos porque querem o lugar dos EUA mais no futuro a briga será entre os dois para ver quem ocupa a cadeira.
Saibo Bacar
09/06/2024 - 11h56
Olá equipe, em primeiro lugar quero parabenizar aos autores dessa causa, e gostaria que isso continue assim e esteja tão forte……
E também devem desenvolverem pensando em África também, e em particular Moçambique…..
Força aí
PY
09/06/2024 - 07h03
Boa iniciativa. Vai necessário muito foco, comprometimento, noção de Estado e de responsabilidade política.