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Indústria bélica dos EUA pressiona Biden a mergulhar o mundo numa terceira guerra mundial

A crescente pressão entre os aliados da OTAN para permitir que a Ucrânia ataque alvos militares dentro da Rússia com armas ocidentais está gerando tensões diplomáticas significativas, particularmente com a Casa Branca que expressa forte oposição à medida por temor de escalada para um confronto direto entre a Rússia e os aliados ocidentais. Durante a […]

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Divulgação

A crescente pressão entre os aliados da OTAN para permitir que a Ucrânia ataque alvos militares dentro da Rússia com armas ocidentais está gerando tensões diplomáticas significativas, particularmente com a Casa Branca que expressa forte oposição à medida por temor de escalada para um confronto direto entre a Rússia e os aliados ocidentais.

Durante a ofensiva russa na região de Kharkiv, nordeste da Ucrânia, as forças ucranianas enfrentaram restrições no uso de armamento avançado da OTAN, limitando sua capacidade de atacar as linhas de abastecimento que sustentam as operações russas.

Em uma entrevista ao The New York Times, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky ressaltou que essas restrições concedem a Moscou uma “enorme vantagem”.

Yehor Cherniev, membro do parlamento ucraniano, expressou frustração sobre a incapacidade de prevenir a ofensiva russa devido à proibição de ataques transfronteiriços.

Na segunda-feira, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, juntamente com o chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, sinalizaram um possível reexame das restrições atuais.

O presidente francês Emmanuel Macron também defendeu ações mais assertivas, permitindo ataques ucranianos a locais de onde são lançados mísseis russos.

Por outro lado, o presidente dos EUA, Joe Biden, reiterou sua posição contra a escalada do conflito, rechaçando o uso de drones ucranianos em território russo e negando permissão para ataques com armas americanas dentro da Rússia.

O secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e o secretário de Estado, Antony Blinken, apresentaram sinais de uma possível flexibilização dessas diretrizes, embora sem uma decisão definitiva.

Os desdobramentos recentes mostram uma divisão entre os países da OTAN e a administração dos EUA sobre como responder estrategicamente às agressões russas.

Enquanto isso, a Ucrânia busca apoio para um envolvimento mais direto das tropas da OTAN e o levantamento das restrições que limitam seu direito de defender seu território.

A atualização da política está sob intensa discussão, com eleições iminentes tanto nos EUA quanto na Europa, podendo influenciar o apoio contínuo à Ucrânia.

As decisões tomadas nesse contexto crítico podem redefinir o curso do conflito, impactando não apenas a região, mas a estabilidade geopolítica global.

Com informações do News Week

Crédito/Foto: DIMITAR DILKOFF/AFP VIA GETTY IMAGES

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