Pela primeira vez na história, o México elegerá uma mulher para a Presidência em um turno único neste domingo. As candidatas com maior destaque nas pesquisas são Claudia Sheinbaum, do partido governista Movimiento Regeneración Nacional (Morena), e Xóchitl Gálvez, da oposição, representando o Partido Acción Nacional (PAN), com apoio de outros partidos tradicionais.
Analistas consultados pelo jornal Valor Econõmico preveem que, sob Sheinbaum, o México possa seguir a linha política do atual presidente, concentrando-se em áreas sensíveis para investidores como energia e segurança.
Por outro lado, uma vitória de Gálvez, descrita como menos provável, enfrentaria desafios no Legislativo para implementar reformas econômicas liberais. O cenário político é também marcado pela possível extensão da influência de Morena no Congresso, o que aumenta temores de uma mudança constitucional duradoura.
Além da presidência, os mexicanos escolherão representantes para mais de 20.000 cargos públicos, incluindo 500 deputados e 128 senadores.
Os resultados dessas eleições serão cruciais para o futuro político e econômico do México, num momento em que o país enfrenta desafios significativos em termos de infraestrutura, produtividade e segurança.
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