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Líder do governo admite ‘acomodação’ e propõe renovação ministerial

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), defendeu mudanças na Esplanada dos Ministérios e na estrutura interna do Partido dos Trabalhadores (PT) para combater o crescimento do bolsonarismo. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Guimarães enfatizou a necessidade de inovação. “Toda renovação é bem-vinda. É evidente que o presidente é […]

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AGÊNCIA CÂMARA

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), defendeu mudanças na Esplanada dos Ministérios e na estrutura interna do Partido dos Trabalhadores (PT) para combater o crescimento do bolsonarismo.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, Guimarães enfatizou a necessidade de inovação.

“Toda renovação é bem-vinda. É evidente que o presidente é quem define as diretrizes, mas em qualquer governo é necessário evitar a acomodação. Se estivesse tudo bem, Lula teria 80% de aceitação. E não está tudo bem”, declarou.

As observações ocorreram antes de o governo sofrer derrotas em votações de vetos presidenciais no Congresso Nacional.

O deputado também mencionou a importância de revisar a estratégia de comunicação do governo, sem necessariamente alterar o chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom).

“O terceiro mandato de Lula entregou muito”, disse Guimarães, ressaltando que muitos resultados não são visíveis ao público devido à percepção de continuidade em programas sociais.

Guimarães rejeitou a noção de desgaste para explicar a queda na popularidade do governo.

“Não é desgaste. É a continuidade do que tivemos na eleição. Precisamos avançar. Ainda há tempo para reformular muitas coisas. Acredito que podemos reverter essa situação para que Lula alcance um alto índice de aceitação em 2026”, afirmou, criticando a oposição por criar um “Estado paralelo baseado em fake news” e contribuir para a divisão do país.

Além disso, Guimarães defendeu a reconciliação entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT).

Ele também considerou concorrer à presidência do PT, apesar de Lula mostrar preferência por Edinho Silva, prefeito de Araraquara. Guimarães destacou a necessidade de um debate amplo no partido e propôs um líder nordestino para o PT, citando a importância da região como base de apoio.

“Por que não um nordestino na presidência do PT? Por que não eu? Por que não Humberto [Costa]? O Nordeste continua sendo o principal sustentáculo do PT”, concluiu.

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