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‘Gaza é o inferno na terra’, diz ONU após massacre em Rafah

Em um pronunciamento, a Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos no Oriente Próximo (UNRWA) condenou o recente ataque aéreo israelense na região de Rafah, ao sul de Gaza, descrevendo as imagens da devastação como “prova de que Gaza é o inferno na terra“, conforme reportado pelo jornal O Globo. A Defesa Civil de Gaza […]

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Reuters/Mohammed Salem

Em um pronunciamento, a Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos no Oriente Próximo (UNRWA) condenou o recente ataque aéreo israelense na região de Rafah, ao sul de Gaza, descrevendo as imagens da devastação como “prova de que Gaza é o inferno na terra“, conforme reportado pelo jornal O Globo.

A Defesa Civil de Gaza informou que o bombardeio resultou na morte de mais de 40 pessoas, incluindo mulheres e crianças.

O Exército de Israel confirmou o ataque aéreo ocorrido no domingo, alegando que o objetivo era um complexo do Hamas. Afirmou também que dois comandantes do grupo foram mortos.

Contudo, essa versão é contestada por autoridades palestinas e organizações de ajuda humanitária, que afirmam que o local atingido era uma zona humanitária previamente demarcada.

Mohammad al-Mughayyir, da Defesa Civil palestina, relatou ter visto “corpos carbonizados e amputações” no local do bombardeio. A ação foi amplamente condenada por várias nações.

A Corte Internacional de Justiça havia recentemente ordenado a retirada de Israel da área, o que aumenta a controvérsia em torno do ataque.

O Egito chamou o bombardeio de “deliberado” e pediu a implementação imediata das medidas ordenadas pela CIJ.

O Ministério das Relações Exteriores do Catar expressou preocupação com o impacto do ataque nos esforços de mediação para um cessar-fogo. A tensão na região aumentou, especialmente após o Hamas lançar foguetes contra Tel Aviv.

Na Europa, o presidente da França, Emmanuel Macron, expressou indignação e cobrou de Israel o respeito ao Direito Internacional. Josep Borrell, chefe da política externa da União Europeia, reforçou a necessidade de respeitar as decisões do Tribunal Internacional de Justiça, em contraste com as ações do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

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