Autoridades locais e internacionais estão em estado de choque com o que pode ter sido, até o momento, o ataque mais brutal, cruel e covarde perpetrado por Israel desde o início da guerra genocida em Gaza. Forças israelenses bombardearam um acampamento de tendas que abrigava pessoas deslocadas em uma zona segura designada em Rafah, matando de 35 as 40 palestinos, segundo autoridades locais. Muitas das vítimas eram mulheres e crianças. O ataque na área de Tal as-Sultan ocorreu enquanto as forças israelenses também bombardeavam abrigos que hospedavam palestinos deslocados em Jabalia, Nuseirat e Gaza City nas últimas 24 horas, resultando em um grande número de vítimas.
Nabil Abu Rudeineh, porta-voz do presidente palestino Mahmoud Abbas, condenou o ataque israelense a Tal as-Sultan como um “massacre que ultrapassa todos os limites”, segundo a agência de notícias Wafa. Ele ressaltou a necessidade urgente de uma intervenção para parar os crimes cometidos contra o povo palestino e afirmou que o “hediondo massacre” desafia as ordens internacionais, incluindo a decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) que ordenou a Israel cessar sua ofensiva militar contra Rafah e fornecer proteção ao povo palestino. Rudeineh também responsabilizou a administração do presidente dos EUA, Joe Biden, pelos crimes israelenses e exigiu que Washington obrigasse Israel a parar a “loucura e genocídio” em Gaza.
A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS) relatou que muitas pessoas dentro das tendas foram “queimadas vivas” e informou que os hospitais da área “não são capazes de lidar com esse grande número de vítimas devido à destruição deliberada do sistema de saúde em Gaza pela ocupação”. Segundo a agência Wafa, a maioria das vítimas no ataque ao acampamento de tendas em Tal as-Sultan eram mulheres e crianças.
Imagens de satélite mostram que o acampamento de tendas em Rafah, localizado na área de Tal as-Sultan, foi alvo dos bombardeios israelenses na noite de domingo. A análise das imagens sugere que o grupo de barracas foi estabelecido em janeiro deste ano, juntamente com o influxo de centenas de milhares de pessoas deslocadas para Tal as-Sultan e Rafah ocidental de várias partes da Faixa de Gaza.
“Recebemos um chamado de socorro depois que a área atrás de Al Baraksat foi atacada, mesmo que a ocupação israelense tivesse marcado aquele bloco como uma zona segura e forçado os cidadãos a se mudarem para lá. Demoramos aproximadamente 45 minutos para conter o fogo na área e resgatamos um grande número de corpos e pessoas feridas”, disse Dr. Mohammed al-Mughayyir, que lidera as equipes de Defesa Civil de Gaza. “A maioria dos corpos estava carbonizada e queimada, enquanto as pessoas feridas perderam membros e sofreram outras lesões devido ao uso de armas possivelmente proibidas internacionalmente.”
Relatos de jornalistas em Gaza indicam que muitas pessoas deslocadas buscaram abrigo próximo a uma instalação da UNRWA nesse acampamento improvisado de tendas porque acreditavam que estariam seguras. Sob circunstâncias normais, civis estão seguros sob a bandeira da ONU, mas estas não são circunstâncias normais e Israel não está agindo como um estado normal. Repetidos ataques, tanto verbais quanto físicos, por parte de altos funcionários israelenses, têm visado a UNRWA, afetando significativamente suas operações. Muitos funcionários humanitários da ONU foram mortos sob bombardeios israelenses, a maioria deles sendo empregados palestinos da UNRWA em Gaza.
Esses ataques e a designação arbitrária de zonas seguras por Israel poderiam constituir um crime contra a humanidade de transferência forçada de população, considerando que não há lugar seguro em Gaza. Agentes humanitários da ONU, médicos e jornalistas pedem que o Conselho de Segurança da ONU intervenha urgentemente para parar a carnificina indiscriminada e cumprir as decisões do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ).
***
A Anistia Internacional pediu ao Tribunal Penal Internacional (TPI) que investigue três ataques israelenses que mataram 44 civis palestinos, incluindo 32 crianças, na Faixa de Gaza em abril. Esses ataques incluíram um bombardeio que matou crianças jogando pebolim no campo de refugiados de Maghazi em 16 de abril e dois ataques a prédios residenciais em Rafah nos dias 19 e 20 de abril. Erika Guevara-Rosas, diretora sênior da Anistia Internacional, afirmou que “nossas descobertas oferecem evidências cruciais de ataques ilegais por parte do exército israelense, enquanto o Procurador do TPI solicita mandados de prisão para altos funcionários israelenses e do Hamas, incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu”.
Com informações da Al Jazeera.
Hathos Gomes
15/10/2024 - 10h47
Estes vermes terão o que merece logo! serão estirpados da face da terra, os judeus que não são vermes sionistas tem esse período para se manifestar contra, porque depois… ninguém segurará a revolta popular.
Sergio Furtado Cabreira
27/05/2024 - 08h41
NAZI-SIONISTAS ESTÃO REPLICANDO OS EXPERIMENTOS GENOCIDAS DE HITLER E DAS SS!
ESSA GENTE SIONISTA SÃO ORIUNDOS DA EUROPA, SEM NENHUM SANGUE SEMÍTICO NAS VEIAS!
SEMÍTICOS MESMO SÃO OS PALESTINOS, OS VERDADEIROS E ANCESTRAIS ORIGINÁRIOS DA PALESTINA!
AGORA, VAI SER PRECISO JULGAR ESTE GENOCÍDIO TRÁGICO!
O MUNDO PRECISA ERRADICAR O NAZI-SIONISMO DE JERUSALEM!