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Lula opta por Telebras para conectar escolas remotas à Internet e arruína Starlink de Musk

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu empregar a estatal Telebras para implementar um sistema de acesso à internet via satélite, rejeitando uma proposta anterior de colaboração com a Starlink, empresa liderada por Elon Musk. A Telebras, que continua sob controle estatal apesar da privatização do setor de telecomunicações em 1998, será […]

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu empregar a estatal Telebras para implementar um sistema de acesso à internet via satélite, rejeitando uma proposta anterior de colaboração com a Starlink, empresa liderada por Elon Musk.

A Telebras, que continua sob controle estatal apesar da privatização do setor de telecomunicações em 1998, será a responsável pelo projeto.

A escolha apresenta desafios significativos, visto que atualmente a Starlink, com 5.402 satélites, é uma das poucas empresas de satélites capaz de prover tal serviço. Um representante do governo, porém, informou ao Cafezinho que não é a única. Há outras empresas que oferecem o serviço, ainda mais considerando que, neste caso, trata-se de um serviço mais simples, com menos exigência em questões de segurança.

Em contraste com outras iniciativas internacionais que permanecem no papel, como o projeto da União Europeia de construir uma rede de satélites semelhante, cujo custo já dobrou para 12 bilhões de euros, a decisão brasileira tomou forma concreta com a definição de conectar escolas em regiões remotas do país.

A decisão, tomada em 17 de maio pelo Grupo de Acompanhamento de Projetos Especiais (Gape), destinará recursos da ordem de R$ 3 bilhões até 2026, provenientes de fundos dirigidos pelas operadoras de telefonia conforme determinado no leilão do 5G de 2021.

O Gape, composto por membros da Anatel, operadoras de telefonia e representantes dos ministérios das Comunicações e da Educação, excluiu as operadoras da votação sobre este caso específico devido a conflitos de interesse, com a decisão final favorecendo a utilização da infraestrutura da Telebras.

Este movimento faz parte de uma estratégia mais ampla do governo para prover acesso à internet a aproximadamente 138 mil escolas públicas, com foco particular nas 20.000 localizadas em áreas remotas, incluindo a Amazônia.

Com informações do Poder360

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Luciano Becheleni

26/05/2024 - 09h51

Fácil de resolver esta questão. O Governo Dilma construiu um satélite para prover internet rural e escolas em todo o Brasil. Feito na França e colocado em orbita, na Guiana Francesa, testado por seis meses com alta eficiência. Ocorreu que, o pilantra do golpista Temer, meses antes de deixar o governo, simplesmente alugou este satélite, que custou aos cofres do Governo brasileiro, 250 milhões de dólares, para uma empresa Canadense, a Hugsnet, a preço de banana. Eu pago para ter internet rural na fazenda, $300 reais mensais para esta empresa, que é uma verdadeira porcaria em termos de eficiência…………………… Existe uma ação de cancelamento deste contrato no STF , ocorre que provavelmente tem algum caroço neste angu, visto que, desde final do governo Temer, nenhuma medida foi tomada……………………….

Edson Carlos

25/05/2024 - 08h40

Vai investir 6 bilhões de reais em uma estatal que não dará conta de fazer o negócio funcionar. Devemos valorizar sim as empresas brasileiras, mas não usá-las para fazer um desvio sombroso de dinheiro como esse.

Edgar Marques

24/05/2024 - 17h52

Arruinar a Starlink ? o Brasil deveria sair de sua miopia e se enxergar no mundo. Empresas estatais brasileiras são só sugadoras de recursos, e envolver uma estatal numa demanda dessa monta, beira a estupidez ou uma vaidade vazia que não caberia a um governo que deve buscar sim as melhores soluções ao menor custo para não onerar a maquina e pesar para o contribuinte. Bom isso é outra historia…


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