A operacionalidade da usina nuclear Angra 1, que já soma 40 anos e possui capacidade de 640 megawatts, está em risco devido a desacordos financeiros entre Eletrobras e Eletronuclear, esta última sob a administração da ENBPar.
A Eletronuclear busca estender a licença de funcionamento da usina, que vence em 24 de dezembro, por mais 20 anos, processo iniciado em 2019 e que exige um investimento significativo atualmente em debate.
A revista IstoÉ revelou em reportagem que Ivan Monteiro, presidente da Eletrobras, afirmou em uma carta ao Conselho de Administração da Eletronuclear que a Eletrobras “não tem qualquer obrigação” de investir na renovação de Angra 1. A Eletrobras havia aprovado o projeto antes de sua privatização, mas o acordo não abrangia explicitamente recursos para Angra 1.
Enquanto isso, a Eletronuclear procura um empréstimo de 800 milhões de reais para cobrir custos já incorridos, encontrando obstáculos devido ao perfil de crédito da ENBPar.
Raul Lycurgo, presidente da Eletronuclear, ressalta a necessidade deste empréstimo para negociações com o Eximbank dos EUA, que tradicionalmente financia projetos de Angra 1.
Com um investimento estimado entre 2,5 e 3 bilhões de reais para estender a operação até 2027, a usina requer modernizações críticas. Entretanto, sem a definição de financiamento, a operação de Angra 1 está comprometida, pondo em risco o suprimento de energia na região Sudeste.
Galinze
27/04/2024 - 18h45
Tomara que feche, não se sustenta mesmo.
Saulo
27/04/2024 - 12h25
Mais uma usina de prejuízos e roubos bilionários que nunca deveria ter existido.
Tomara que seja desmantelada e pare de dar prejuízos a quem acorda cedo para trabalhar.